A fruta do mês: abacaxi

Nasce rasteirinho na terra... 

Frutas são presentes da natureza,
emergem dos resquícios das flores
 para nos oferecer doces sumos...

... e em sua variedade ornamental suas flores mimetizam seus frutos 

O abacaxi é o escolhido para inaugurar nossa nova série de postagens mensais de 2016.

Quando maduro, sua casca é bronze alaranjado,
as folhas, um  grito de vivaz esperança
e seu interior , lascas de puro ouro

 Pode ser liquefeito, cozido, assado, 

 com refinados ingredientes 

combinado , 

mil texturas tomar

E sempre estrá presente 

                                                   na culinária de doces e salgados

 sem faltar nas tenras saladas.

Também no nosso vocabulário cotidiano 

Ele surge como símbolo de 'problema'

(precisamos melhorar este significado) ! 

A arte tira proveito dos formatos e contornos da exótica fruta

Começando pelas aquarelas vitorianas,

onde o abacaxi - elemento vegetal -
 era justaposto  ao macaco - elemento animal -

para descortinar uma visão dos recém descobertos paraísos tropicais ,










E outras expressões artísticas brincam com seus relevos:

Qual joia de lapidação preciosa 

...ou impressionista de nuances mescladas 

Transcrição cubista de geometrias e tons nítidos 

Pode ser aproveitado na  composição de tecidos, quando seu  padrão é repetido ou com outras linhas intercalado.

Ou ser mesclado a outras frutas,
formando espécie vegetal
intermediária

Almas românticas o associam à mais delicada das flores, em instigante contraste. 

Já um espírito beatnik o aproveitaria
para uma escultura ou tatuagem impactante !  

Ergamos um brinde a qualquer de seus aproveitamentos refrescantes ... em nosso cruel verão escaldante.

Um prenúncio de sol

Tivemos dias corridos quase outonais; chuva e um frescor inusitado para janeiro. Como a luminosidade dos trópicos não se extingue por tão pouco, as plantas e flores riam e cantarolavam ante a presença discreta do Sol, em meio à abundância das gotas claras.

Mas, hoje, o astro esquecido começa a dar a notícias de seu retorno através de um raio serelepe, infiltrado em uma nuvem, esgueirando-se por entre as árvores.

Será que o queremos de volta, mensageiro do suor e do esgotamento do nosso verão tórrido? Estenda-se ao longe, um pouco que seja longe em nosso caminho... e deixe uma margem de amena segurança entre você e nós!

Recuperando o Réveillon

A passagem de ano, época de tantas comemorações em torno de símbolos do renascimento, para quem tem alguém querido doente tem o seu esplendor esmaecido.

Minha gatinha Morgana pegou um parasita no fígado no final de 2015.

 Às vezes, os Deuses da Fortuna nos enviam um raio de alegria, ao dobrarem os sinos do Novo Ano. 

Morgana começando a melhorar no primeiro dia de 2016.

 Mas só quando nossa doentinha se recupera de todo o nosso Réveillon íntimo se celebra!

Saldo pragmático das Festas

Para as arrumações de Natal e Ano Novo, decidimo-nos, por vezes, a enfrentar papeladas que vamos ignorando no cotidiano e amontoando ...

... por exemplo , no aparador da sala !

... depois do Ano Novo, é obrigação moral, mesmo se a escamoteamos durante as Festas, afinal retirar e organizar o papelório. Quão limpinha e fresca surge, agora, a prateleira em questão, mesmo sob uma luz mais sóbria !

Que este aspecto saudável e caprichoso se mantenha durante o ano vindouro... isto é que  são votos modestos e pragmáticos ! Quiçá factíveis !