Minha mãe, minha bela árvore altaneira, tombou.
Foi-lhe concedida uma boa morte, em um hospital de um de seus Santos de Eleição, São Francisco de Assis, ainda em gozo de perfeita saúde mental e antes que seu corpo já combalido perdesse por completo a mobilidade e flexibilidade que sempre a caracterizaram.
Mas dói demais esta perda de um Ser que nos é essencial sob tantos pontos de vista e que esteve a nosso lado desde que nascemos. Parece que nos falta um pedaço de nós.
E, por enquanto, o resto é silêncio.