Uma semana depois, o que nos fica na alma da visita do Papa
Francisco à nossa cidade? O tempo se
mantém, pelo menos às noites, quase próximo ao frio; o corpo ainda pode se
embrulhar em cobertas leves e leve é o saldo em nossos corações da visita do Papa à nossa Maravilhosa, tanto para os devotos quanto para os
(relativamente) descrentes.
A Doação em curso: recebendo presentes e ofertando bençãos |
Pois ateus mesmo não os temos nas nossas freguesias,
herdeiras de gajos de Cruz em malta e Tupãs tupiniquins. Quem não aproveitou a
dádiva – em si mesma expressiva de uma leiga Caridade do governo – dos feriados
e quem não deu uma espiada mais ou menos prolongada nas imagens pela TV? Quem
não conhece alguém que foi lá ou que enviou testemunhos comoventes de sua
participação no encontro?
A simplicidade do Padre sobrepujando sempre a pompa do Pontífice |
A festa da mocidade que tem Esperança é sempre linda, especialmente quando a expressa através da música e da dança!
... que contagiam tanto pagãos hesitantes quanto o clero austero |
O Rio, emergindo de névoas fofas para o sol macio, é tão
belo quanto.
... e mal o mimetizavam as projeções de suas imagens atrás do altar no palco |
E é bom, muito bom mesmo, este sopro de otimismo, de Fé,
pairando como pluma invisível, como uma benção que se prolonga no tempo e no espaço um pouquinho mais, por sobre nosso
cotidiano tantas vezes tão sofrido...
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