No sítio, fragmentos poéticos da observação da natureza se prestam a compor metáforas vivas para situações existenciais comuns às pessoas sensíveis.
Nosso lar, nosso íntimo, nos é tépido e fofo, como um ninho de passarinhos. Nele guardamos o que nos é mais precioso e fonte de energia para os vôos do pensamento, nossas inspiração e imaginação, nossos projetos secretos, ovos em germe a serem preservados íntegros ...
Mais expressiva ainda é como esta estrutura delicada, de rendas tecidas com gravetinhos e painas qual plumas, se equilibra, instável e firme, em um cactus espinhoso, que expele suas armas, adagas finíssimas de dor, a quem dele só se aproxima. Como a própria vida, entretanto, o cactos é enfeiado com exóticas flores atraentes e poupa de suas defesas a morada do passarinho.
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