Em trechos de caminhada, na rua escondida,
o cartaz de trânsito nos alerta para o parada
diante de um presente vegetal inesperado.
Trata-se de um arbusto frágil, todo entre-coberto por suave alva flor desconhecida.
A um passante apressado, a arvorezinha de tons macios mal se se destaca entre os cinzentos do muro de pedra e chão de asfalto e os prédios do outro lado da rua.
Senão para o espírito sensível que atenta para os milagres minúsculos que alegram o dia-a-dia
E se debruça para tomar entre os dedos a flor graciosa e registrá-la sob muitos ângulos, pétalas e estames se espraiando à luz azulada do dia.
Depois é seguir adiante e vê-la mergulhar, de volta, no verde do qual se irradia...
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