Sábado de Aleluia é véspera de Páscoa

As etapas da Semana Santa podem ser metáfora para os processos que, às vezes, se sucedem em nossa vida interior.

No rastro da sexta-feira da Paixão (e suas sofridas referências), no Sábado de Aleluia a gente 'acorda' da 'deprê ' e  se divide entre o remorso à la Judas pelos não-feitos nas vésperas e  ...

... a promessa de um conforto Pascoal para o amanhã! 

A fruta do mês: goiaba

Goiabeira é arvorezinha doméstica, que nasce por ali mesmo, no quintal, delicada e recortada em ramos desde o início do tronco gracioso.





E, assim, a meninada cresce subindo nos galhos, qual escadinhas, desde os folguedos das crianças até as reflexões solitárias, apoiadas na amiga cúmplice e com o céu por testemunha. . 

Quando floresce, é linda demais ! 

A fruta, de recheio cor de rosa ou rubro, é simplesmente a flor mais amadurecida e, agora, saborosa !

Seu destino natural é o café da manhã ou o lanche da tarde, para os quais se transforma em delícias caseiras. Presenteia com um ar de roça e intimidade até mesmo a mesa mais sofisticada !!!

Quem não lembra da geleia feita em tacho de cobre e sua irmã mais encorpada, a goiabada cascão ?!




E os biscoitos,
o  casadinho ou a sua versão  enroladinha ?! A tia de Minas que os faz é um arquétipo brasileiro!



Não vamos esquecer  o doce em calda e o rocambole: atravessando gerações, do bebê à bisavó, quitutes do coração !






Ah, a casinha na árvore, abraçando a goiabeira: sonho da vida pacata, barriga cheia, alma sossegada !

Manifestação em Copacabana

Ontem, teve lugar no Rio outra passeata pacífica à beira da praia, protesto contra as condições  desfavoráveis da política e economia brasileiras nesta sua infeliz atual fase.

Rostos conhecidos de amigos dão um colorido ao dia cinzento, expressão em si mesmo de vaga tristeza e de parca esperança.

Ah, que falta faz uma clara confiança em uma legítima e eficaz liderança !

A gatinha do sítio

Ela havia sido abandonada por perto e no porãozinho embaixo da varanda estava escondidinha. Com carinho conseguimos atrai-la, por entre os degraus que levam à varanda... 

Logo uma porção de de comida em uma bandejinha nos conquistou o sua confiança.

Ela ficava por perto, miava , nos respondendo quando a ela nos dirigíamos, mostrava em tudo e por tudo já ter tido um lar humano. Ronronava de feliz quando a púnhamos no colo e por isto a chamamos Chamego. Quão duro o coração que deixa ao léu um bichinho confiante ! 

Logo se aboletou em um cantinho da varanda, para pegar o sol da tarde , e fez deste espaço a sua casa. 

De noite, subia e descia da cama, como se soubesse estra fazendo coisa proibida. Mas não entre nós, que acolhemos seu enrodilhar-se confortável em nossa manta.

Deu saudades deixá- la lá, quando voltamos pro Rio. mas sabê-la segura e bem tratada nos reconfortou. Em especial , depois que o caseiro descobriu que ela estava grávida e assim nosso cuidado com ela ganhou  novas dimensões de espera.

Mais sobre Chamego em breve !!!!