No sítio, um novo gatinho, macho - já compridinho , donde filhote maiorzinho - é abandonado, adotado (para minha casa) e castrado pelo meu caseiro. Moisés se diz preocupado com o constante sumiço de Ron-Ron, que parece querer seguir os passos aventureiros da mãe e às vezes desaparece por dias seguidos. Huguinho também , por não ser capado, nem sempre está à vista. Donde, cabe ao pequeno novo ser, assumir as funções de 'gato doméstico'. Será que sua índole muito gentil se manterá assim ?
Os dois outros rosnam para ele, como é costume entre os felinos, quando um novo colega de espécie, mas não de família, aparece no seu território. Mas ele nem liga, é calminho. Escolhe um cantinho protegido e lá fica, esquecido, ou contemplado os irmãos postiços de uma posição estratégica...
É muito, muito mansinho. Mal a gente senta, pula no colo. Dorme comigo na cama, agarradíssimo, ronronando alto.
Assim, escolhi - com a indispensável concordância da caseira Rita - pra ele o nome de Caramelo. Pela sua cor, que mescla o branco da espuma com o beje dourado do confeito mais solidificado. E principalmente pela sua doçura e 'grude' encantador !
Fiquei na maior dúvida se o trazia comigo pro Rio. Temo que vire um pequeno selvagem como os outros, que fuja, que se perca... Mas acho que seri penoso para minha gata urbana, Morgana, sua presença; Não tenho suficiente proteção nas janelas do Rio . Lá, tenho mais tempo e disposição pra ficar mimando ele. E , lá, a vida dele pode ser mais livre e feliz...
Mais breve talvez, também... Ah, dúvida cruel !
Mimoso gatinho, que sejas protegido pelos Deuses da Natureza !!!
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