sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Da árvore caída faz-se um jarro de flor.

Período difícil o que estou passando ... 

Meu pé quebrado custa a curar, Morgana fica doentinha (já passou ), pego gripe que me leva à  Emergência com a garganta fechada, sem poder falar nem engolir , muita dor. 

Continuam os imbróglios ligados ao inventário ...  ao apartamento em Laranjeiras que foi de minha mãe... e a outras vicissitudes íntimas que nem às paredes confesso... 

O tempo está muito feio e quente ... nem sombra de inverno... 

Lembro do ditado "da árvore caída todos fazem lenha " e calo meu sofrimento 

Voltando para casa, um dia destes, vejo tombada uma arvorezinha de flor de que muito gostava , na rua ao lado , abatida por um vendaval fora do tempo. 


Suas flores estão,  todavia, viçosas ainda. 
Eu as colho com cuidado, formo um buquê de vida em suspenso,  


E com elas, enfeito um vaso de cristal, há muito vazio, em minha sala. 

Insistindo em dar toda uma nova conotação , positiva, ao antigo ditado 






... eu as colho con cuidado e carinho, as trago para casa e , com seu buquê , enfeito meu vaso de cristal




... e dou nova conotação ao antigo ditame ! 

domingo, 18 de agosto de 2024

O Imaginário e a Tecnologia : do Japão

 Nosso amigo Tony Queiroga deu a 4ª palestra do Ciclo O Imaginário e a Tecnologia, na Unirio  . Lá do Japão , por Live  . 

Seguem alguns flashes do que foi mais uma reflexão conjunta entre amigos e colegas que uma palestra  


Nossas carinhas aparecem na lateral da tela....





quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Outro flash das Olimpíadas

Quase não vi as Olimpíadas este ano. A um certo custo, surpreendo uma final de arco e flecha  




Até que é um esporte bonito, mas não presto muita atenção. Minha vida está tão atabalhoada com coisas práticas... 


domingo, 4 de agosto de 2024

Olimpíadas 2024 - um nadinha de hipismo

 Ignorei as Olimpíadas, que este ano têm lugar em Paris,  até hoje, em função das várias atribulações penosas do meu inferno astral em curso . Hoje, por acaso , pego um trechinho da competição de "dressage" que é a minha prediletas  - como algumas postagens anteriores do blogs, sobre os  jogos olímpicos  atestam.

Consigo ver só um pedacinho da prova,  pois as emissoras brasileiras preferem cortá-la antes do final , para privilegiar jogos mais 'populares' como bocó voley. 

Mas abaixo  seguem algumas fotos que atestam minha virtual presença nesta modalidade .




As provas de hipismo estão tendo lugar em Versailles




 E é só... 






quarta-feira, 31 de julho de 2024

Exílio

Longe de meu sítio, da natureza , das coisas todas que mais amo, meu coração sofre demais,  




Nada mais a dizer agora ... 


domingo, 28 de julho de 2024

O imaginario e a Tecnologia : Estranhar é preciso.

 A terceira palestra do Ciclo O Imaginario e a Tecnologia' na Unirio foi apresentada pela psicanalista Kátia Faissol, com o Titulo de "Estranhar é preciso " . Foi a mais psicanalítica palestra  até agora. 

Ela utilizou a música "Os Argonautas  de Caetano Veloso , inspirada em palavras  de Fernando Pessoa para apresentar a necessidade de estranhamento no desenvolvimento psíquico do individuo . Aqui, embasou-se no texto "O Estranho " de Freud .  

 O barco, meu coração não aguenta

Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta
O dia, o marco, meu coração
O porto, não
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
O barco, noite no céu tão bonito
Sorriso solto perdido
Horizonte, madrugada
O riso, o arco, da madrugada
O porto, nada
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
O barco, o automóvel brilhante
O trilho solto, o barulho
Do meu dente em tua veia
O sangue, o charco, barulho lento
O porto, silêncio
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso
Viver não é preciso
Navegar é preciso

Viver... 


" Palavras de Pórtico" de Fernando Pessoa 

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: "Navegar é preciso; viver não é preciso."
Quero para mim o espirito [d]esta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: Viver não é necessário: o que é necessário é criar.
Não canto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torna-la grande, ainda que para isso tenha que ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torna-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o proposito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.


Associou o estranhamento à constante necessidade do ser humano de libertar-se da dependência que os fixa nas etapas primárias de seu crescimento como ser humano . De como este liberar-se pode ser doloroso e irreconhecível para esferas de nossa personalidade que  se apegam a antigos padrões de segurança psíquica.  

E, depois, trouxe à baila, o quanto o mundo informatizado e suas 'respostas prontas' dificultam este passo para o individuo .


O poder regenerador da Arte nestes dilemas foi a chave de ouro de sua bonita apresentação .


Cabo Frio e o Mar em um domingo de junho - II

 Complemento a postagem  começada em junho e interrompida por conta das peripécias, especialmente  em volta do meu pé.

Tem sido um mês muito difícil , com muitos cuidados para bem tratar do pé quebrado e longe de meu sítio. Não pude ir mês passado, não vou poder em agosto . A viagem longa - 4 horas - e a delicadeza da  do local do tornozelo onde  se deu a fratura , mais estradas de terra esburacadas - e o pé esquerdo é o que pisa na embreagem - tornam a viagem altamente desaconselhável, antes de completados dois meses (em 1 de setembro) .  

Muitas outras burocracias do inventário me assombraram, ainda por cima, neste mês...

Mas voltemos a completar a postagem de meu breve interlúdio com o elemento marítimo.

O domingo foi um dia perfeito, em termos de temperatura . A Estação dos Ventos nos concedeu um dia de suave brisa , esplendoroso amanhecer, sol não muito forte e zero mosquitos (que soube que assolam a região praiana no verão forte).   





Meu agradável anfitrião me ofereceu um desjejum fartíssimo, apesar de eu ser a única hóspede da pousada , que abriu  antes do planejado , para me recepcionar.

Depois, o amigo casal veio me encontrar  para passearmos pela praia   



Ao longo deste percurso , me diverti com pequenos mergulhos
 bem perto da areia, aproveitando remansos macios ... 


Caminhamos bastante na areia. No final da praia do Foguete, já na fronteira de Arraial do Cabo, tomamos um coco e voltamos de bugre para o hotel . 




Depois, fomos almoçar camarões em um restaurante favorito da região 



Entradas e prato principal fartíssimos e deliciosos. 

Anda teve um pouco de luar na praia e assim acabou este fim de semana unusual e interessante. 

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Versinhos de pé quebrado

Não pude subir ao sitio este mês 

Pois de uma queda desastrada                                                                                                                                  de uma escada                                                                                                                                            quebrei o meu pèzinho outra vez . 

Foi , ali, a quarta fratura, ao longo da vida,                                                                                                       cada uma plena de significados.                                                                                                                    No caso,  uma revivescência sofrida                                                                                                            do signo do Édipo e seu pisar machucado 

Deixo o mistério desta interpretação                                                                                                                  Como um enigma a ser protegido                                                                                                         Dê-me forças e  coragem, ó  meu coração                                                                                                         para ir adiante do que for compreendido                                                                                                         e colocar em íntegra e visceral ação                                                                                                             o que me for, a partir daí, pedido 








         













                                                                   

 







sábado, 29 de junho de 2024

O Imaginário e a Tecnologia : Maturidade e Juventude numa sociedade digitalizada

 A segunda atividade do ciclo O Imaginário e a Tecnologia teve um tom bem mais coloquial que a primeira, pois foi uma mesa redonda com Maria Beatriz Durão   e Márcio Melo , nossos colegas fundadores do 4F. 

Intermediada por Ana Luiza Verissimo lopes , a coordenadora do curso , apresentou  debates relevantes, compartilhados pela audiência , em torno de como podem as diferentes  gerações utilizar o melhor possível as benesses da tecnologia, evitando-lhes as armadilhas contra a inteligência  e a sensibilidade.



Esperemos pelos próximos capítulos desta Jornada de Extensão acadêmica, aberta ao público  , pois,   um convite de acesso ao conhecimento informal  de um tema muito pertinente a nosso cotidiano. 


sexta-feira, 28 de junho de 2024

Cabo Frio e o Mar em um sábado de junho - I

 No último fim de semana , estive  em Cabo Frio, tentando ativar algum sentimento de sintonia  com o Mar. elemento da Natureza com o qual meu contato é bem menos próximo do que com a Terra. 
Meus muito queridos vizinhos do Rio , que têm uma apartamento de veraneio lá, me convidaram para subir com eles e , não obstante sua gentil sugestão para que eu me hospedasse  em sua casa ,  preferi uma pousada elegante e aconchegante,  próxima a seu Condomínio , em quarto de frente para a praia. 

Pousada Teto Verde 

Abaixo , uma geral de meu quarto, da saletinha no corredor bem próxima a ele e da melhor vista que eu tinha de minha janela (poste e fios de alta tensão empanando-a um pouco) .   




Saímos de manhã, mas pegamos algum trânsito e fomos beliscar um lanche tardio  nas areias em frente ao hotel, em uma vendinha caseira e sossegada  com quitutes como pizzas Havai e croquetinhos. 




O lindo - e bravio - mar azul e verde da praia do Foguete 
era um ambíguo convite a um mergulho . Ventava muito, voava areia em nossos olhos... é a Estação dos Ventos lá. 

 Até tentei dar uma entradinha nas ondas, mas o máximo que consegui foi molhar os pés e deixar a canga voejar a meu redor ... 

  
 As gaivotas enfeitavam a praia, o céu e o casario de muitos ângulos...



E fui jantar uma deliciosa sopa de abóbora e sanduíches na casa de meus gentilíssimos vizinhos, do outro lado do mesmo quarteirão do hotel 


 De lá saindo, fiquei uma hora na areia deserta e segura, vendo alua cheia se refletir no mar .

A foto do celular não faz jus à beleza que eu pude apreciar...

Reconheço em termos estéticos, tal beleza  - e na praia iluminada por sua luz , escolhi um lugarzinho  favorável, escapando da crua luminosidade dos muitos postes que sufocavam o seu suave esplendor natural . fiquei u talvez uma hora , esperando que meu coração de comovesse. O que não ocorreu ...

Curiosas afinidades eletivas que  temos com certos ângulo de apreciação da Natureza... 


domingo, 16 de junho de 2024

Minha cabana na Floresta - primórdios

 Sempre quis ter uma cabaninha na Floresta. 

Como começar apor este sonho em pratica, dentro das limitações de energia e ate mesmo físicas - local adequado, condições de construção - da romântica empreitada ? 

A ideia de comprar uma barraquinha flutuava há um tempinho em mina imaginação. No Mercado Livre achei uma que me pareceu uma gracinha, inclusive por contar com grandes  janelas laterais que me permitiriam contemplar as árvores ...


É inicio de inverno, mas ainda está - moderadamente - quente no sitio . 

No nosso simulacro de final de outono, as folhas da árvore de caqui avermelharam e tombaram .

A linda árvore da floresta, que transplantamos para o jardim há muito tempo,  que dá perfumados cachos cor de rosa nesta época começa a florir.

 

E Elisangela , Luiza e Moises armam minha charmosa barraquinha para mim , lá no antigo pasto , atual plantação de abacates , de cima. 


Como que meu casulo protetor e integrador , a um só tempo, na Natureza ...


Decido fazer um banheirinho em anexo, uma casinha com água feita de bambu, e Maicol vai tratar da obrinha.  Também escolhemos o lugar, muito escondido, onde ficará a caixa d'água para que eu possa lavar as mãos e outros pequenos detalhes técnicos , sempre sob viés ecológico. 





Em termos de minha criação Jersey , o Vet deu rápida passadinha para pegar um tufo do rabinho de Copérnico, para fazermos o sofisticado teste genômico que um tourinho desta categoria merece !!! 

Copérnico e Elvis no pasto 

E até mês que vem, amado sitio !