domingo, 21 de abril de 2024

Páscoa no sitio ; reativando a canjica como tradição rural

Subir  pro sítio, deixando mil coisa a resolver pela cidade , foi complicado. transito ruim e uma trabalheira danada para conseguir achar os ingredientes para a canjica que queria, a todo custo que  Elisangela fizesse para festejar melhor a Semana Santa, tão depauperada simbolicamente na cidade grande.  .  


Mas valeu a pena. Ela leva muito jeito para fazer estes doces , tanto na versão branca, como na morena com amendoim . 
Eu a ajudei amexer um pouquinho, em panelões grandes, no forno de lenha. 

Depois, no domingo logo seguinte ao da  Páscoa no calendário, fiz uma mesinha com centro improvisado com os enfeitinhos de Pascoa que tinha por lá, mais folhas e flores secas, um pequeno discurso simbólico agradecendo Moisés por ter cultivado os frutos que a Terra provê e a Elisangela  por tê-los transformado em doces .  

Um pequeno ritual de congraçamento entre patroa e empregados, sob os auspicios da canjica deliciosa .

Embrulhados na cestinha, as caixas de bombons que sempre trago para a turma !




Nosso veterinário, que veio dois dias depois, fez as vezes do "convidado inesperado"  - pois, também , de certa forma, participa da produtividade da Terra, inseminando as vaquinhas - e compartilhou o acepipe conosco ! 


E , assim, mais um marco da sucessão das estações  foi comemorado, lá no sitio !!! 

 


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