terça-feira, 29 de outubro de 2024

A flor que não morreu


Por que me certos momentos da vida nos vem a lembrança fragmentos de imagens há muito tempo esquecidos ?   

Por estes tumultuados dias, um filme antigo e que foi um total fracasso de bilheteria, mas do qual eu gostei muito, menina que era, me tem vindo à memória, em especial seu final, onde a protagonista feminina morre em uma enorme árvore que é incendiada, mas deixando o perfume de sua essência - tão assimilada à da árvore no filme - eternizada por entre os outros aromas da sua verde morada e na alma de seu breve companheiro de jornada. 

É  curioso como um filme possivelmente banal deixa uma marca tão profunda na mente de uma quase criança adentrando um seu projeto de vida.

De uma forma talvez confusa fala do Legado que  não morre de tudo o que façamos de Bom e Belo na Vida...

Fragmentos do roteiro, que achei na Internet abaixo (eu mesma não lembro nada do enredo, senão seu final) :  

 Green Mansions é um filme americano de 1959, dos gêneros romance e aventura dirigido por Mel Ferrer. Baseado no romance de 1904 Green Mansions de William Henry Hudson, o filme é estrelado por Audrey Hepburn como Rima, uma menina da selva que se apaixona por um viajante, interpretado por Anthony Perkins. Também aparecem no filme Lee J. Cobb, Sessue Hayakawa e Henry Silva. A trilha sonora é de Heitor Villa-Lobos e Bronislaw Kaper.

O filme foi concebido para ser o primeiro de vários projetos de Ferrer estrelados por sua esposa, mas na realidade foi o único a ser liberado. Foi um fracasso de crítica e bilheteria, um dos primeiros da carreira de Hepburn. 

Abel (Anthony Perkins), um jovem idealista venezuelano, foge de sua terra natal para escapar de uma revolução. Ele se refugia na selva amazônica, na esperança de encontrar paz, mas lá ele conhece Rima (Audrey Hepburn), uma inocente garota que vive na floresta em completa harmonia com a natureza. Abel tenta salvá-la das imposições do avô e das superstições dos nativos, enquanto tenta entrar em equilíbrio com suas próprias crenças. 



segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Tristeza no sitio

Não tenho vontade de postar nada acerca de minha ultima subida ao sitio. Houve momentos muito bons , lá, inclusive um piquenique sonhador na floresta, com direito a sorvete tipo Sundae.

Mas a bezerrinha que a Amanda estava gestando nasceu a termo,  perfeitinha e morta. Quanta expectativa afetiva frustrada ... quanta dor  compartilhada com a vaquinha mugindo, lambendo a cria que não se punha de pé ... Ela já tinha nome - que ficará guardado para sua próxima encarnação, no ventre de Amanda. E nem teve chance de abrir os lindos olhos pestanudos para uma olhadinha na Vida ! 

A energia do sitio sempre me anima para enfrentar os múltiplos desafios do dia-a-dia na cidade . não foi diferente desta vez... tenho conseguido responder aos cinzentos desafios daqui. 

Mas meu coração está tão triste ... um vazio dentro dele ...  de brotação de árvore ressecada ...  



domingo, 6 de outubro de 2024

Eleições inexistentes ... de repente e completamnte

 Primeira vez na vida em que não compareço às eleições, hoje . Recordo delas nas vésperas, por conta de referências casuais de terceiros , passam-me pela memória,  por alto às 10 hs, depois as esqueço de todo. Fiquei o dia maratonando na TV, mal vendo o que olhava. Descansando corpo e mente da semana cheiíssima de afazeres  - a próxima deverá ser mais ainda.

Não tenho mais país ou cidade, número de identidade, crenças cívica , perdi até meu passaporte .  Talvez pertença apenas à Humanidade, meio de dentro de uma bolha de amigos e analisandos, mas também tão reconhecida e inevitavelmente Só diante de mim mesma !  Com  a Natureza , em sua incessante dinâmica de Vida e Morte, me envolvendo , tão alheia às banalidades , tão simplesmente existindo,       



sábado, 5 de outubro de 2024

Inútil (?) apelo à civilidade.

 No meio da trabalheira indizível - inclusive muitos exames ligados a saúde  ( a saga do meu pezinho quebrado não acabou !) - ainda faço questão de incentivar a entrega de uma carta-padrão ( baseada em outra  por mim mesma escrita alguns anos atrás)  à síndica de um prédio onde a cobertura deu uma festa com som daquelas de arrebentar tímpano, que não deixou ninguém dormir à noite.  Nelci, a líder da rua, endossa a iniciativa o suficiente para colocar no Change , na Internet, a nossa carta qual petição. Corro atrás de assinaturas e conseguimos 24, número respeitável para a modesta proposta  . Também sou eu que entrego a carta etc. e tal.



 Não creio que saia nada daí. Mas não há como só suportar calada este tipo de comportamento antissocial.

E lá se vão horas preciosas que podiam estar sendo aproveitadas de tantos outros jeitos  ...