Por estes tumultuados dias, um filme antigo e que foi um total fracasso de bilheteria, mas do qual eu gostei muito, menina que era, me tem vindo à memória, em especial seu final, onde a protagonista feminina morre em uma enorme árvore que é incendiada, mas deixando o perfume de sua essência - tão assimilada à da árvore no filme - eternizada por entre os outros aromas da sua verde morada e na alma de seu breve companheiro de jornada.
É curioso como um filme possivelmente banal deixa uma marca tão profunda na mente de uma quase criança adentrando um seu projeto de vida.
De uma forma talvez confusa fala do Legado que não morre de tudo o que façamos de Bom e Belo na Vida...
Fragmentos do roteiro, que achei na Internet abaixo (eu mesma não lembro nada do enredo, senão seu final) :
Green Mansions é um filme americano de 1959, dos gêneros romance e aventura dirigido por Mel Ferrer. Baseado no romance de 1904 Green Mansions de William Henry Hudson, o filme é estrelado por Audrey Hepburn como Rima, uma menina da selva que se apaixona por um viajante, interpretado por Anthony Perkins. Também aparecem no filme Lee J. Cobb, Sessue Hayakawa e Henry Silva. A trilha sonora é de Heitor Villa-Lobos e Bronislaw Kaper.
O filme foi concebido para ser o primeiro de vários projetos de Ferrer estrelados por sua esposa, mas na realidade foi o único a ser liberado. Foi um fracasso de crítica e bilheteria, um dos primeiros da carreira de Hepburn.Abel (Anthony Perkins), um jovem idealista venezuelano, foge de sua terra natal para escapar de uma revolução. Ele se refugia na selva amazônica, na esperança de encontrar paz, mas lá ele conhece Rima (Audrey Hepburn), uma inocente garota que vive na floresta em completa harmonia com a natureza. Abel tenta salvá-la das imposições do avô e das superstições dos nativos, enquanto tenta entrar em equilíbrio com suas próprias crenças.