No centro da cidade, na canícula inclemente deste verão
tenebroso! Não há escape, não há alívio!
De repente, um largo e à sua direita, um belo edifício fugido
da Renascença.
E um bardo ao sol, impávido colosso da Literatura da Língua Portuguesa!
Por que não entramos? Ah, quantas vezes por aqui passamos e pensamos: “Um dia...” O dia é hoje.
E na sombra e no frescor, flashes rápidos de turistas apressados
e alguns leitores de verdade, aproveitando as vastas referências do catálogo
.... e
a mesa de revistas europeias disponíveis.
Demoremos o olhar nos detalhes arquitetônicos...
Nas estantes finamente rendilhadas |
E no relicário que parece um confessionário saído de um mosteiro...
E na edição – uma das primeiras – do Lusíadas que todos
conhecemos ao menos das referências escolares.
Ó Casa dos Pais da Pátria Amada,
também és nossa morada...
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