Festas – quaisquer Festas – tendem a nos deixar ‘elétricos’
antes e ‘borocochós’ depois. As da Passagem do ano acentuam esta impressão
porque são partilhadas tão unanimemente!
Como dizia Caetano, em áureos passados tempos: “Alegres ou tristes/ São
todos felizes/ No dia de Natal”.
Na manhã
do dia 6, um último olhar à Árvore que flutua no Lago. Gosto mais dela assim, inserida
com arbitrária naturalidade em um cenário corriqueiro do que artificialmente
realçada pela quintessência sazonal do efêmero.
Como qualquer um de nós, no fim
de um recesso independente de merecimento, ela flutua em líquida passividade, à
espera de seu destino...
É hora também de exilar os enfeites nos recôncavos do armário. A trégua das guerrilhas cotidianas é finita, assim como as comédias e dramas encenados nos palcos domésticos neste eufórico período.
Enquanto isto, os duendes se divertem e aproveitam seus
últimos dias no mundo dos Humanos.
"Trabalhei por três este ano..." |
"...agora mereço minhas feriazinhas na praia!" |
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