
À leveza do enfoque assumida por um blog não deve se
contrapor a fantasia de que o comentário sério e consistente nele não teria
lugar por ser ‘pesado’. A reflexão,
devidamente temperada pela compaixão, vazada em seus estilos de expressão segundo
os ditames das artes, é uma das boas resposta a este dilema.
Assim, se não deixamos de lado o tema das manifestações
populares que vêm percorrendo o Rio de Janeiro e o Brasil nas últimas semanas,
escolhemos – plagiando e apoiando a decisão recente de uma cronista – a referência
ao pensamento de um ícone literário, Victor Hugo (aliás, ressurgido na mídia
através de adaptação da obra em questão para o cinema), a respeito.
Que nos sirva de matéria de debate íntimo. Lembrando que ‘miseráveis’ além daqueles que atacam em nome (como os
policiais) da Lei ou contra Ela, são a vasta massa humana a quem não foi permitido
o acesso ao privilégio do pensamento crítico e produtivo e aos afetos positivos
predominando sobre os negativos nos momentos de decisão.
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