Embora o tema seja avesso à índole pacifista e brejeira dos
cariocas da montanha, não há como deixar de unir nossa suave porém íntegra
voz ao recente protesto generalizado das pessoas
sensíveis contra o massacre dos beagles, com pretextos farmacêuticos (que culminou com a invasão de um laboratório para libertar as cobaias caninas). Justificamos
seu resgate, no matter what! São
óbvios os argumentos de que existem outros recursos de pesquisa que não o uso
de cobaias – mais custosos, donde desinteressantes em termos da ganância da
indústria especializada. Preferimos nos deter em um menos comum: as doenças em
homens e mulheres ocorrem a partir de uma contribuição indispensável dos
fatores psicológicos do ser humano a seu próprio adoecer. Quão relevantes
seriam tais fatores para prejudicar a eficácia das comparações entre as duas
espécies animais?
Se o psiquismo dos animais é mais simples, é particularmente
revoltante a afirmação de que a raça beagle é uma das mais úteis a ser
manipulada por ser ‘dócil’, ou seja, confiante e amigável. Fazendo uma clara
opção pela ‘racionalidade mítica’ ao invés daquela ‘científica’, aí vai uma
provisória listagem da incompatibilidade entre características psicológicas dos animais e a de seres humanos que põem em
xeque a viabilidade de compará-los em termos de propensões ao
adoecer.
Animais usam a consciência de que são providos – dentro dos
limites de sua espécie
Já os seres humanos...
Animais se encontram para brincar, brigar e amar, sem
maiores malícias ou segundas agendas.
Já os seres humanos...
Animais criam seus filhotes com os cuidados necessários e os
libertam no mundo depois.
Já os seres humanos...
Animais domésticos tratam como iguais os de outras
raças/espécies criados juntos
Já os humanos...
Já os humanos...
Entretanto, os bebês, de todas as espécies, nascem tão
parecidos em essencial pureza!
Que bom seria protegê-la e mantê-la viva!
Que bom seria protegê-la e mantê-la viva!
Nenhum comentário:
Postar um comentário