Já começou a
época dos blocos de rua, atrapalhando o trânsito dos não aficionados (ver
horários e locais dos blocos abaixo) e elevando os espíritos dos que o são...
Em tais épocas
de balbúrdia popular e imersão deliberada no anonimato da massa pululante, uma
das opções alternativas é revisitar outras dimensões simbólicas das fantasias
carnavalescas (quiçá em parte preservadas nos blocos?)
Mas não o
requinte dos luxos que lhes serviam de invólucros...
... ou o desejo dos disfarces que mesclam panos
Os
personagens originais são egressos da Commedia Del’Arte italiana e tem bem
estabelecida hierarquia entre si. Quem não se lembra do Pierrot, do Arlequim ou
da Colombina?
Na competição amorosa a esfuziante máscara colorida venceu aquela tristonha, preta e branca |
Ver mais
sobre este enredo clássico em:
Dentre os
animais-protagonistas da Commedia Dell’Arte, o Gato desempenhava papel
importante.
Mais sobre as máscaras de Veneza em:
Por outro
lado, a literatura também ama as máscaras. Delas são temas recorrentes:
As divergências entre as verdades da face e aquelas de suas máscaras...
... a esperança de que o rosto se impregne da beleza do seu duplo enfeitado ...
...e os receios de que, uma vez dele despido, tal rosto já não exista ...
Belas
fotografias devaneiam em torno deste tema...
Ver mais em:
Mas das
máscaras, voltemos ás informações prometidas para os foliões:
Comentários
simpáticos às escolhas de blocos de acordo com preferências de estilo
carnavalesco de cada um estão em:
E assim, enquanto
alguns brincam,
outros se esgueiram de fininho dos folguedos...
... no estilo do personagem felino...
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