segunda-feira, 22 de junho de 2015

Os dias e as horas

Dias festivos coalham os calendários. É fácil achar um para cada semana e quase todos passíveis de uma especulação poética, em sintonia com  nossos interesses pessoais, que preencha os requisitos da 'noblesse oblige' leve e otimista que pretendemos seja ser a postura pública de nosso blog. Qual o fundo de pano constante à multiplicidade de paisagens da existência, assim,  mantemos  - com intervalos de maior retração - o compromisso com  a  Vida pautada em resistência diante do sofrimento e da sua transformação em coragem e vigor



Mas as horas... as longas horas de tristeza, de perdas, de decepções, de desafios que nos soam exagerados a nossas condições de resolvê-los acumulam-se como vagas atordoantes, às vezes. Consomem a nocao mesma de dias, pois a sufocam em sua voracidade significativa. Há que tolerá-las uma a uma, com a dignidade e atividade viáveis, à espera de seu término ou de sua interrupção. Há que ter esperança em desvencilhar-se do torpor e despertar do continuado pesadelo...

Ou, como diríamos, implorando a reversao de expectativa penosa naquela amena e na linguagem ligeira, suave e otimista da Internet...









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