Assim, foi necessária uma 'viagem' extemporânea, para topar com a livraria Cultura, em uma das ruas do centro.
Muito já ouvira dela falar - inclusive de seus três andares - e a primeira impressão foi realmente a de que se estendia por vastos espaços. O balcão redondo logo à entrada continha livros recentes de ficção que haviam recebido boas críticas e alguns outros extensos e de feição mais de entretenimento.
Aproximei-me das escadas em caracol, todas ornadas de estantes, e comecei a percorrer seu eixo central de baixo para cima. No 'subsolo', uma sala qual um pequeno anfiteatro, em torno de uma tela , local talvez de palestras... ou de discreto refúgio para leitores tímidos.

Alternavam espaços com jogos de quebra cabeças e similares.
Uma sessão infantil, no andar térreo, oferecia estantes-cadeiras em formas de bichos divertidos.
Na sucessão dos andares, muitos possíveis compradores, ocupando as poltronas confortáveis, examinavam os produtos e ou passavam o tempo.


Esta oferece DVDs, jogos e até mesmo roupas
Não me lembro se neste mesmo andar ou no acima, uma sessão de culinária com livros do assunto, utensílios e roupas para venda, barzinho e até mesmo uma pia e outros aparelhos domésticos para eventos em que se precise 'cozinhar em loco'
Ao descer, melancolicamente passo o olho pelas estantes tão magrinhas de conteúdo, tão organizadas em função de uma curiosidade superficial, mesclada de certo sensacionalismo barato.
A impressão que fica é mais a de um Shopping Center de resíduos de ideias e suas aplicações a várias formas de entretenimento do que a de uma livraria.
Mas belos efeitos visuais se descortinam de suas perspectivas e é com este click de um pé direito antiga restaurado, que ladeia as escadas rolantes, que me despeço do edifício.
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