quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A poesia de Dezembro


E que mais lindas histórias que as do Natal com seu Menino e seus Sábios Reis e de um Ano Velhinho cedendo seu cetro a um Ano Novo ? 


Felizes Festas de Passagem de Anos para todos nós! 

sábado, 26 de dezembro de 2015

Feriadão de Natal

Este ano, Véspera e Dia de Natal caindo em uma 5a e em uma 6a feira, temos, somando-os ao sábado e domingo da semana, um feriadão preguiçoso e macio, com jeito de mini-férias um pouco sacras. Avulta no horizonte, em torno do ano Novo, feriadão similar, mas de feição laica, senão mundana.

Neste correr de mais de dez dias, mesmo para quem não faz as Grandes Ceias na própria casa, mantem-se na mesa uma mesma toalha festiva e alguns símbolos não perecíveis das gulodices da época, para fazer honra ao espírito das Datas.



Que a mesma atmosfera íntima se estenda por todo o nosso próximo 2016 !!!! 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Queda e Ressurreição (da Árvore da Lagoa)

O Rio de Janeiro é um magnífico microcosmo do Brasil, inclusive no que diz respeito, queremos crer, à superação das crises. Neste sentido, a árvore de Natal da Lagoa, constituiu-se, este ano,  em metáfora singular.

Houve uma atmosfera de consternação no ar, após a estrutura em montagem, já quase pronta, ser parcialmente destruída pela forte ventania que atingiu o Rio no dia 20 de novembro. 



Passado o susto, o evento ganhou como tema ‘O Natal da Renovação’. Além da capacidade de recuperação da própria árvore subentendida neste título, o cenógrafo Abel Gomes (também responsável pela abertura e encerramento dos Jogos Rio 2016) aponta que “( a)ssim como a árvore, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são igualmente símbolos de renovação’. Alexandre Nogueira ( diretor do Grupo Bradesco Seguros, patrocinador do evento) acrescenta: “Empenhamos todos os esforços para realizar a 20ª edição consecutiva da Árvore de Natal, que além de trazer o tema renovação, passou a ser um exemplo de superação”.

Por causa do incidente, em sua reconstrução, a árvore ficou com 53 metros, menor do que o previsto e ao invés de cinco mudanças de luzes, como planejado, esse ano foram apenas três. A festa de inauguração teria acontecido no dia 28 de novembro com direito a shows, como ocorre todos os anos. Tendo em vista, o adiamento devido ao acidente, o show de inauguração foi cancelado e a inauguração foi adiada para o último sábado, dia 12/12.



A forte chuva que caiu naquela noite até atrapalhou, mas não adiou a festa das milhares de pessoas que foram na noite deste sábado assistir à inauguração. A queima de fogos manteve-se e durou sete minutos. Enquanto o público se espremia embaixo das árvores para não se molhar, ambulantes que vendiam capas de chuva e caipirinhas aproveitavam para ganhar um dinheiro extra. 



A cenografia da árvore, composta de luzes, cores e sons, foi dividida em três fases. Na primeira, gotas de chuva representam a água como elemento renovador que fertiliza a terra e traz a promessa de vida.
Em seguida, estrelas de diversos tamanhos e intensidades formam uma constelação, simulando o mapa-múndi.
Nele, pontos de luz representarão a população mundial, em referência aos sentimentos de paz, fraternidade e união entre os povos.O brilho mais evidente de uma estrela destaca o Rio. 

Por fim, uma tradicional árvore de natal, ornamentada por grandiosas bolas, adornos dourados e folhas de trigo, remete à comunhão das famílias e ao desejo de cada pessoa por um mundo melhor.

Os melhores pontos para a visualização dos fogos são da Avenida Epitácio Pessoa, na altura de Ipanema (entre as ruas Aníbal de Mendonça e Professor Gastão Bahiana), e o Parque dos Patins.

Trânsito e segurança
Para melhorar a fluidez do tráfego no entorno da lagoa durante o evento de inauguração da árvore, o estacionamento de veículos nas avenidas Borges de Medeiros e Epitácio Pessoa, inclusive sobre os canteiros, foi proibido. A restrição começou à meia noite de sábado.
O programa Lagoa Presente reforça a segurança no local a partir deste sábado até o dia 6 de janeiro. O esquema de patrulhamento no entorno da Lagoa ocorre até meia-noite.

Que a simbólica de superação das crises embutida na Árvore do Rio translade seu poder transformador para todo o nosso sofrido brasil em 1916 ! 

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sábado, 12 de dezembro de 2015

Primeiras poses do Rio no Moreira Salles

Prosseguindo em nosso hábito de flanar por recantos preferidos, retornamos a um destes lugares de eleição, certos de alguma surpresa boa, no caso, uma bela revisão fotográfica do Rio antigo. 

O local de nosso andarilhar, ontem à tarde, foi, pois, o Instituto Moreira Salles, na Gávea. 


Então, esgueirando-nos pela escadaria ao lado da piscina deste agradável  espaço cultural , descobrimos a Galeria Marc Ferrez.

Ali, o IMS-RJ apresenta Rio: primeiras poses - Visões da cidade a partir da chegada da fotografia (1840-1930), como parte da programação especial dedicada aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.


A exposição percorre nove décadas de produção fotográfica no Rio de Janeiro, com fotografias que documentam a cidade no Império, em especial durante o Segundo Reinado de d. Pedro II, e as primeiras quatro décadas da República.


Estão expostas 450 imagens de fotógrafos como Abraham-Louis Buvelot, Georges Leuzinger, Victor Frond, Augusto Stahl, Revert Henri Klumb, Albert Henschel, Marc Ferrez, Joaquim Insley Pacheco, Hubner e Amaral, Carlos Bippus, Lopes, José dos Santos Affonso, Thiele, W. Kollien,Augusto Malta e Guilherme Santos, todas pertencentes ao acervo do IMS e escolhidas entre cerca de 10 mil imagens desse período Muitas das imagens que são apresentadas nesta exposição nunca foram exibidas antes.

Organizada em seis ambientes dispostos em ordem cronológica, a exposição apresenta cerca de 250 fotografias originais, nas paredes e em vitrines, e mais três conjuntos de imagens em estruturas multimídia: espaço de projeção em 2,20 x 9 m, dois mapas interativos comandados por telas touchscreen e dois monitores com 75 fotos estereoscópicas cada, com visualização em 3D. As imagens digitalizadas e as ferramentas de visualização com magnificação oferecerão ao visitante a possibilidade de enxergar detalhes nas fotografias que não seriam facilmente vistos nos originais.


Em exibição ininterrupta, a bela montagem de imagens do Rio,  projetada na tela longa,
 diante da qual espraiam-se confortáveis bancos com encostos estofados ,
nos conduz a um prazeroso passeio pelo passado geográfico de nossa Cidade Maravilhosa. 
O primeiro núcleo mostra os primeiros processos fotográficos iniciais realizados no Rio de Janeiro, que conheceu a fotografia por meio da daguerreotipia, já em janeiro de 1840. Os retratos de estúdio em daguerreótipo predominam neste período.









Dois ambientes dedicados ao período que vai da década de 1850 à década de 1890, com fotos deStahlLeuzingerKlumb, Frond e Ferrez, revelam a memória de uma paisagem urbana e traços de uma arquitetura estruturada ainda no período colonial 
e desenvolvida com maior intensidade 
depois da chegada da família real portuguesa em 1808. 






Nos demais ambientes, a exposição apresenta imagens que mostram as mudanças e reformas urbanas promovidas no início do século XX, em particular durante a administração Pereira Passos (1902-1906), com a construção da avenida Central, a inauguração da avenida Beira-Mar em direção à Glória, ao Catete, ao Flamengo e a Botafogo e a obras de melhoramento do porto do Rio de Janeiro e do canal do Mangue, entre outras.


Marc Ferrez, único entre os fotógrafos reunidos na mostra a atravessar os dois séculos, realiza sua grande e última obra com o Álbum da avenida Central, que estará destacado em um dos núcleos da exposição. 
Ferrez e Malta construiriam, com seus trabalhos, o principal legado da fotografia para a memória da cidade na passagem do século XIX para o XX.

A exposição segue até a década de 1930 que, com o fim da velha República, inaugura o período de modernidade, de industrialização e de urbanização que levariam a cidade a ser o que é hoje. Assim, a mostra antecipa as transformações que as próximas décadas trariam, como o crescimento da cidade em direção à zona Sul e às praias, que precedeu a expansão em direção à zona Oeste (Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Santa Cruz). Imagens de Copacabana e Ipanema, entre 1900 e 1930, revelam os primeiros movimentos em direção à construção de uma nova cultura na cidade associada às praias oceânicas, que tanto marcaria a vida dos moradores do Rio ao longo do século XX.


Exposição Rio: primeiras poses - Visões da cidade a partir da chegada da fotografia (1840-1930) 
Visitação: 28 de fevereiro a 31 de janeiro de 2016.
Curadoria de Sergio Burgi..
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Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500
De terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada franca - Classificação livre.

Estacionamento gratuito em vagas situadas nos jardins dentro do espaço cultural.

Audioguia gratuito disponível na recepção.
Visitas monitoradas para escolas: agendar pelo telefone (21) 3284-7400.
De terça a sábado, às 17h, acontecem visitas mediadas por educadores. Atividade gratuita e sem necessidade de agendamento prévio.

domingo, 6 de dezembro de 2015

A poesia de Novembro


Como as vicissitudes da vida me perderam das datas e  registro a poesia de Novembro atrasada, 
bem cabe o poema abaixo...