Prosseguindo em nosso hábito de flanar por recantos preferidos, retornamos a um destes lugares de eleição, certos de alguma surpresa boa, no caso, uma bela revisão fotográfica do Rio antigo.
O local de nosso andarilhar, ontem à tarde, foi, pois, o Instituto Moreira Salles, na Gávea.
Ali, o IMS-RJ apresenta Rio:
primeiras poses - Visões da cidade a partir da chegada da fotografia
(1840-1930), como parte da programação especial
dedicada aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.
A exposição percorre nove décadas
de produção fotográfica no Rio de Janeiro, com fotografias que documentam a
cidade no Império, em especial durante o Segundo Reinado de d. Pedro II, e as
primeiras quatro décadas da República.
Estão expostas 450 imagens de fotógrafos como Abraham-Louis Buvelot, Georges Leuzinger, Victor Frond, Augusto Stahl, Revert Henri Klumb, Albert Henschel, Marc Ferrez, Joaquim Insley Pacheco, Hubner e Amaral, Carlos Bippus, Lopes, José dos Santos Affonso, Thiele, W. Kollien,Augusto Malta e Guilherme Santos, todas pertencentes ao acervo do IMS e escolhidas entre cerca de 10 mil imagens desse período Muitas das imagens que são apresentadas nesta exposição nunca foram exibidas antes.
Estão expostas 450 imagens de fotógrafos como Abraham-Louis Buvelot, Georges Leuzinger, Victor Frond, Augusto Stahl, Revert Henri Klumb, Albert Henschel, Marc Ferrez, Joaquim Insley Pacheco, Hubner e Amaral, Carlos Bippus, Lopes, José dos Santos Affonso, Thiele, W. Kollien,Augusto Malta e Guilherme Santos, todas pertencentes ao acervo do IMS e escolhidas entre cerca de 10 mil imagens desse período Muitas das imagens que são apresentadas nesta exposição nunca foram exibidas antes.
Organizada em seis ambientes
dispostos em ordem cronológica, a exposição apresenta cerca de 250 fotografias
originais, nas paredes e em vitrines, e mais três conjuntos de imagens em
estruturas multimídia: espaço de projeção em 2,20 x 9 m, dois mapas interativos
comandados por telas touchscreen e dois monitores com 75 fotos
estereoscópicas cada, com visualização em 3D. As imagens digitalizadas e as
ferramentas de visualização com magnificação oferecerão ao visitante a
possibilidade de enxergar detalhes nas fotografias que não seriam facilmente
vistos nos originais.
O primeiro núcleo mostra os primeiros processos fotográficos iniciais realizados no Rio de Janeiro, que conheceu a fotografia por meio da daguerreotipia, já em janeiro de 1840. Os retratos de estúdio em daguerreótipo predominam neste período.
Dois ambientes dedicados ao período que vai da década de 1850 à década de 1890, com fotos deStahl, Leuzinger, Klumb, Frond e Ferrez, revelam a memória de uma paisagem urbana e traços de uma arquitetura estruturada ainda no período colonial
e desenvolvida com maior intensidade
depois da chegada da família real portuguesa em 1808.
Nos demais ambientes, a exposição apresenta imagens que mostram as mudanças e reformas urbanas promovidas no início do século XX, em particular durante a administração Pereira Passos (1902-1906), com a construção da avenida Central, a inauguração da avenida Beira-Mar em direção à Glória, ao Catete, ao Flamengo e a Botafogo e a obras de melhoramento do porto do Rio de Janeiro e do canal do Mangue, entre outras.
O primeiro núcleo mostra os primeiros processos fotográficos iniciais realizados no Rio de Janeiro, que conheceu a fotografia por meio da daguerreotipia, já em janeiro de 1840. Os retratos de estúdio em daguerreótipo predominam neste período.
Dois ambientes dedicados ao período que vai da década de 1850 à década de 1890, com fotos deStahl, Leuzinger, Klumb, Frond e Ferrez, revelam a memória de uma paisagem urbana e traços de uma arquitetura estruturada ainda no período colonial
e desenvolvida com maior intensidade
depois da chegada da família real portuguesa em 1808.
Nos demais ambientes, a exposição apresenta imagens que mostram as mudanças e reformas urbanas promovidas no início do século XX, em particular durante a administração Pereira Passos (1902-1906), com a construção da avenida Central, a inauguração da avenida Beira-Mar em direção à Glória, ao Catete, ao Flamengo e a Botafogo e a obras de melhoramento do porto do Rio de Janeiro e do canal do Mangue, entre outras.
Marc Ferrez, único entre os
fotógrafos reunidos na mostra a atravessar os dois séculos, realiza sua grande
e última obra com o Álbum da
avenida Central, que estará destacado em um dos núcleos da exposição.
Ferrez e Malta construiriam, com seus trabalhos, o principal legado da fotografia para a memória da cidade na passagem do século XIX para o XX.
A exposição segue até a década de 1930 que, com o fim da velha República, inaugura o período de modernidade, de industrialização e de urbanização que levariam a cidade a ser o que é hoje. Assim, a mostra antecipa as transformações que as próximas décadas trariam, como o crescimento da cidade em direção à zona Sul e às praias, que precedeu a expansão em direção à zona Oeste (Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Santa Cruz). Imagens de Copacabana e Ipanema, entre 1900 e 1930, revelam os primeiros movimentos em direção à construção de uma nova cultura na cidade associada às praias oceânicas, que tanto marcaria a vida dos moradores do Rio ao longo do século XX.
Ferrez e Malta construiriam, com seus trabalhos, o principal legado da fotografia para a memória da cidade na passagem do século XIX para o XX.
A exposição segue até a década de 1930 que, com o fim da velha República, inaugura o período de modernidade, de industrialização e de urbanização que levariam a cidade a ser o que é hoje. Assim, a mostra antecipa as transformações que as próximas décadas trariam, como o crescimento da cidade em direção à zona Sul e às praias, que precedeu a expansão em direção à zona Oeste (Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Santa Cruz). Imagens de Copacabana e Ipanema, entre 1900 e 1930, revelam os primeiros movimentos em direção à construção de uma nova cultura na cidade associada às praias oceânicas, que tanto marcaria a vida dos moradores do Rio ao longo do século XX.
Exposição Rio: primeiras poses - Visões da cidade a partir da
chegada da fotografia (1840-1930)
Visitação: 28 de fevereiro a 31 de janeiro de 2016.
Curadoria de Sergio Burgi..
Curadoria de Sergio Burgi..
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Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Tel.: (21) 3284-7400/ (21) 3206-2500
De terça a domingo, das 11h às 20h
Entrada franca - Classificação livre.
Estacionamento gratuito em vagas situadas nos jardins dentro do espaço cultural.
Entrada franca - Classificação livre.
Estacionamento gratuito em vagas situadas nos jardins dentro do espaço cultural.
Audioguia gratuito disponível na recepção.
Visitas monitoradas para escolas: agendar pelo telefone (21) 3284-7400.
Visitas monitoradas para escolas: agendar pelo telefone (21) 3284-7400.
De terça a sábado, às 17h, acontecem
visitas mediadas por educadores. Atividade gratuita e sem necessidade de
agendamento prévio.
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