domingo, 28 de fevereiro de 2016

A fruta do mês: figo

O  figo, a nossa fruta deste mês, tem ilustre tradição.   Originário das Índias, na Grécia era tão apreciado que os gregos proibiram sua exportação e sua colheita só era autorizada após especialistas oficiais anunciarem sua maturidade.


Mosaico de figos em uma villa romana 
Na Itália não há dúvidas, Rômulo e Remo nasceram aos pés de uma figueira. Os romanos comiam muitos figos, frescos e secos e no século I, Plínio em seus manuscritos gastronômicos, já listará 29 espécies! Os Bizantinos eram grandes apreciadores do figo, vários objetos antigos dessa civilização traziam imagens da fruta, suas folhas e sua árvore.

Em 1700, na corte de Luís XIV, o figo chegou a Versalhes, abatido por uma doença, o morango, estrela principal nas refeições reais, ficou escasso e abriu lugar para figo brilhar nos banquetes reais. Depois disso nunca mais saiu das mesas da nobreza.
Tem mais de 600 espécies e prospera principalmente em climas mediterrâneos.

Faz também parte do elenco daquelas frutas secas que, gloriosas nas datas natalinas, deliciam nosso paladar em todas as épocas do ano.  

Os elementos que o compõem são de delicada beleza, quer no contorno das folhas, quer no formato dos frutos, cerrados ou abertos.  






 A mesma riqueza de formas e texturas  se revela nos doces que o metamorfoseiam em sobremesas. 





Nas artes caseiras, 
é motivo predileto 
em pinturas de tecidos ou de porcelanas 




E naquelas da jardinagem, 
dá forma ao bonsai mais cativante .



E fica bem também em tamanho maiúsculo, na homenagem a ele prestada - e por nós aqui endossada -  no Município do Barão, no Rio Grande do Sul !  

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