Estive gripada. A natureza, ao redor, muito seca, árida. Fico procurando pequenos pretextos para a beleza e a esperança...
As duas arvorezinhas de figo, que se deram muito bem no local e que vivem cobertas dos frutinhos deliciosos, viraram um emaranhado de ramos despidos da verde folhagem ...

Embora eu distinga, no alto de um de seus ramos , um fruto solitário, lembrança e promessa da volta à abundância.


... e seu tom vivo e meigo faz da teia emaranhada de cinzas que a circunda uma moldura de bom gosto !
Mesmo em tempos sofridos, a
esperança é a última que morre...
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