domingo, 23 de junho de 2019

Inverno na alma

A subida ao sítio , no inicio deste este mês , foi penosa. Principalmente pela falta de Huguinho , meu lindo tigrinho amarelo, que está  sumido já há semanas.

Estive gripada. A natureza, ao redor, muito seca, árida. Fico procurando pequenos pretextos para a beleza e a esperança... 

As duas arvorezinhas de figo, que se deram muito bem no local e que vivem cobertas dos frutinhos deliciosos, viraram um emaranhado de ramos despidos da verde folhagem ... 







Embora eu distinga, no alto de um de seus ramos , um fruto solitário, lembrança e promessa da volta à abundância.






Também no jardim quase todo silencioso de cores e aromas, uma única rosa oscila na ponta de seu arbusto, ...



... e seu tom vivo e meigo faz da teia emaranhada de cinzas que a circunda uma moldura de bom gosto !







Mesmo em tempos sofridos, a
 esperança é a última que morre...






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