Niver low profile

 Estou cada vez mais low profile com as datas convencionais, que também, cada vez me dizem menos... 

É claro que é bom receber palavras carinhosas dos amigos, que se lembram da gente neste dia que remete a data de nosso nascimento  ( o meu  ocorrido há uma semana atrás) . mas o que mais aproveitei do meu foi um certo descanso-que-induz-a-atividades desejadas no fazer as coisas . 

Comecei , depois de falar com meu sítio, como faço toda sexta-feira (o que me lembra de meu real lar) , conseguindo, bem cedinho, produzir um vídeo que há muito estava pendente. E executar a tarefa chatérrima e necessária de atualizar meu Lattes, um arcabouço eletrônico ultrapassado que registra os papeis que teríamos produzido com nossas ideias para comprovar nossa produtividade intelectual !! 

Depois, após três meses sem poder caminhar (pequena lesão no joelho ) , fiz um longo passeio pelo Jardim Botânico e fiquei uma hora lendo um bom livro sob a copas verdes de uma clareira escondida...  

Voltando para casa , uma sessão com um colega de pesquisas , que aproveitou para me visitar em data festiva, produtiva e divertida . 

.. e enviar para outro , nos Estados Unidos, um livro nosso , após mais de um mês de delay . Fiquei sem pressa no Correio,  colocando os mil selinhos para o transporte da encomenda ... 

Comprei um bando de coisa gostosa para comer em casa em um restaurante aqui perto onde sempre queria ir e nunca tinha tempo... sushi e um monte de tortas cremosas ... 

Tive minha querida aula de informática que passei toda renderizando o vídeo. E , depois, fiquei de papo pro ar , curtindo o silêncio absoluto raro daquele dia na  vizinhança, vendo TV, lendo , beliscando.... Acendi uma velinha em minha homenagem quando o crepúsculo fez soar o horário de meu vir-à-Luz- no Mundo  .

  E vi a Lua Cheia subir no horizonte, pela fresta ampla de minha janela, só em minha Homenagem !!!! 

Prêmio de consolação : final de saltos no hipismo olímpico

 Em função de uma conveniente brecha de coincidências em nossos horários, pude assistir à final dos saltos olímpicos - categoria individual - nesta Olimpíadas . 

E pra não dizer que não registrei nadinha sobre meus amados cavalos nesta temporada , aí vão alguns  flashes desta prova, tirados pela TV . 

 

Nesta final era imprescindível zerar o percurso para o desempate ser feito na velocidade . O único representante brasileiro fez duas faltas e deixou a competição. 

A par do prazer que dá , a qualquer amante deste esporte , observar os encontros-desencontros de cavalo-cavaleiro, nas evoluções dos conjuntos, concentrei-me um pouco na beleza das x decorações dos dos obstáculos e nas configurações sinuosas e exigentes dos desenhadores do percurso 

Tais quais cerejeiras floridas e os verdes campos que as circundam ... 

Pagodes e gongos e outros ícones da cultura japonesa 

                                       E eterno mistério das gueixas na lateral de obstáculos ... 

E fiquei satisfeita - outro prêmio de consolação ! - com a vitória deum inglês nesta prova . A Tradição cavalheiresca inglesa, a par de seu sempre reconhecido cuidado e afeto para com os animais  inspiram-me tal simpatia !  

Flashes das Olimpíadas na surdina : em brechas inusuais do tempo.

 Com todas as confusões do meu ultimo mês , esqueci as Olimpíadas de Tóquio, que seriam em 2020, mas por conta das restrições da Pandemia atrasaram  um ano, O fuso horário também não nos foi favorável. E não ouvi ninguém falando muito dela. Em suma, começou dia 23 de julho e vai acabar dia 8 de agosto. fiquei triste por ter perdido as competições de dressage. Afinal, foi com uma delas, no já distante ano de 2012 que inaugurei as postagens deste  meu blog. 

Falou-se muito que seria uma Olimpíada mais simples, mais discreta, muitíssimo mais politicamente correta etc etc. No final de semana passada,  tive acesso á cerimônia de Abertura por uma edição especial de meu canal de TV a cabo.  Não sei bem porque, talvez em uma busca de recuperar  um outro  tempo perdido, disponho-me a tentar aqui registrar fragmentos desta cerimônia, em seus aspectos que me parecera, mais significativos ... 

Ante os fogos  iniciais, muita gente na rua festejando , com luzes de celulares acesos e os estádio central completamente vazio  

Optou-se para, em uma narrativa das isoladas  condições de treinamento, começar com um único atleta treinando solitário no vasto palco e , depois, outros , seus colegas, lhe forma sendo acrescentados através de recursos visuais tecnológicos ... 

A Pandemia foi lembrada em muitos momentos ; figuras emblemáticas representando a Saúde participaram dos diversos rituais envolvendo  bandeiras  etc . 

Um grande homenageado da ocasião foi o prêmio Nobel Muhammad Yunus ,  criador de um inovador Banco de credito indiano que deixou sua marca no auxílio a mulheres pobres , de forma que elas pudessem recber e pagar empréstimos com juros baixíssimos . 

Do longo desfile das delegações , surpreendemos o Brasil , com suas chinelinhas havaianas típicas 

Uma atleta israelense centenária provou que ferrugem em bom ferro não deixa  que  marca ! 

E muitas modalidades esportivas foram apresentadas , em formato antigo e atual , através de fotos em preto e branco e coloridas   ....

Em um dado momento, drones no céu de Tókio mimetizaram um globo terrestre ... 

Em outros pombas de mentira sobrevoaram os ares, para evitar que fossem queimadas no fogo da pira...

E é sóm pessoal.  Como demorei muito a ir colocando as fotos nesta postagem, perdi quase todas no meu celular velhinho...  

Fica, aqui, pois, só a menção e - sem dúvida - o que mais me impressionou como mais sincero de um ritual já bem desgastado !

Frio no Rio

 Tem feito frio no Rio. E no Sul-Sudeste do Brasil. Muito frio. Um frio maravilhoso que não se via há  décadas !!! 

As serras amanhecem todas aureoladas de geadas. Nevou nos estados do Sul. 

Meu coração se confrangeu imensamente por - em  função de obrigações domésticas inadiáveis - não ter podido aproveitar a minha estação predileta no que  meu sítio, que agora considero meu Lar em Gestação, na Serra !

Fez tanto frio no Rio que precisei achar uma antigo cobertor rosa de lã, guardado há tempos esquecidos  nas alturas, de meu bagunçadíssimo quarto dos fundos. 

Ei-lo , 'estagiando' um pouco no meu corredor, e depois,  respirando um ar fresco , estendido no sofá do escritório, .

 

.. enquanto arrumo um ninhozinho protegido em meu quarto , a réplica que consegui inventar para mim de um  inverno adorável e aconchegante ..

 Há muito tempo não lembro de usar casaco de lã no Rio, ainda mais dois !!! Quanto mais echarpes , lanfranhudas e amareladas de tanto cochilar, esquecidas, na gaveta. 

Morgana veio dar seu ar da graça nesta foto, embora , com seu próprio mantô  cinzento e espesso não tenha dado mudado seus hábitos preguiçosos ...