Nossa vida é um recorte-colagem infinito de obrigações e deveres em tons de cinza, aqui e e ali intercalados por coloridos sonhos bonitos e percepções preciosas. Se a isto nos dedicarmos seriamente, conseguimos, através de projetos relevantes, costurar uns aos outros, em sinuosos contornos que tornam todo o tecido precioso .
Como acontece com a Vida na Terra, que é homenageada no dia de hoje !!!!
E seguem os projetos em ritmo mais lento na balbúrdia do cotidiano.
Só agora em abril retomo a revisão do Calendário da Amazônia. Seguem abaixo, suas imagens informativas .
Desta vez, foi-se a pretensão dos desenhos charmosos no Cicero. E deu uma certa pena, pois a paisagem retratada - a que dei maior relevo nesta postagem incluía diversos animais de estirpe mais modesta em certa harmonia estética que os valorizava.
Aí vão seus registros da Internet:
À esquerda da imagem está o ...
Sapo Untanha
O sapo-boi é um sapo grande e corpulento que habita a
florestaa amazônica, no Brasil e Peru. .
Ele possui uma boca enorme e olhos grandes com duas pequenas saliências
parecidas com "chifres", na cabeça.
As fêmeas podem medir até 14 cm e 10 cm (machos também,
excluindo o comprimento das pernas). A vida média é de 6-7 anos, no entanto,
existem alguns casos em que chegam a viver até 10. A característica mais
proeminente desses sapos é a sua enorme boca, que ocupa quase a metade de seu
corpo e pode engolir animais do seu tamanho. As fêmeas colocam até 500 ovos por
vez e os girinos costumam devorar uns aos outros logo depois de nascerem . Sua cor típica é verde brilhante com marcações
vermelhas, embora haja também espécimes que apresentem uma coloração verde mais
escura, parcialmente pretas e até mesmo exemplares albinos.
Na folha do alto à esquerda...
Salamandra do Pará
As salamandras sul americanas são pequenos anfíbios, que
podem medir de 3 a 12 centímetros de comprimento, respiram pela pele devido a
ausência de pulmões e vivem geralmente em ambientes úmidos, na vegetação baixa,
onde se alimentam de pequenos invertebrados, como cupins, formigas,
besouros. Seus predadores são serpentes, gaviões e gambás. No Brasil só ocorrem
na região amazônica; a do Pará é uma das 5 especies brasileiras.
Dadas as suas características fisiológicas, salamandras
servem como indicadores de qualidade do ambiente, tanto em relação a mudanças
climáticas, como a perda de hábitats. “Se naquele local existiam salamandras e
hoje elas não são mais encontradas é porque alguma alteração ambiental está
acontecendo”, explica o professor Selvino.
No chão da floresta...
Centopeia gigante
Scolopendra
gigantea, conhecida como Centopeia gigante peruana de perna amarela e Centopeia gigante amazônica, é uma das
maiores centopeias do gênero Scolopendra, com
comprimento de até 30 cm.[1]
Ela se alimenta de qualquer outro animal que possa dominar e
matar, desde outos invertebrados, até insetos grandes como aranhas e
escorpiões, e pequenos vertebrados como lagartos , sapos, cobras e pássaros até
o tamanho de um pardal. Sabe-se que grandes indivíduos de S.
gigantea empregam estratégias únicas para capturar morcegos nos quais
escalam os tetos das cavernas e seguram ou manipulam suas presas mais pesadas
com apenas algumas pernas presas ao teto.
E folha do meio da pagina o desenhista parece ter dado um cochilo, pois retratou em uma só forma sinuosa, as duas etapas de vida de um ser chamado...
Opsiphanes invirae H. e/ou Lagarta desfolhadora
Opsiphanes invirae H., também
chamada de lagarta-desfolhadora (no estágio larval), é uma
espécie de borboleta da família Nymphalidae,
de asas marrons, com as anteriores cortadas transversalmente por uma larga
faixa sinuosa irregular, amarelo-alaranjada e o ângulo apical marcado por duas
manchas pequenas brancas. As asas posteriores são ligeiramente dentadas, da
mesma cor, com uma faixa circular amarela próxima às extremidades.
A lagarta tem o corpo verde-claro brilhante marcado por duas
finas listras longitudinais de coloração amarelo-ocre, a cabeça rósea com dois
prolongamentos pontiagudos voltados para trás e o último segmento abdominal
terminado em uma cauda longa, bífida e coniforme. Tem hábito não gregário e
permanece durante o dia imóvel na dobra do folíolo de coqueiro, o que aliado à
sua coloração verde, a torna quase imperceptível. Em seu último estádio, mede
cerca de 100 mm.
Bem, fica a duvida , agora, se com a minha vida supercorrida, continuarei a estudar os bichos e plantas da Amazonia no Rio, registrando o alcance de minhas investigações-práticas (ledo desejo!) de desenho neste blog, guiada pelo meu Calendário ou se reformularei este mini-projetinho pessoal, quiçá prosseguindo-o ao balanço macio do barquinho Otter no Grande Rio do Norte ...