sábado, 22 de abril de 2023

Dia Da Terra e a Amazônia - sem o Cícero mas com o calendário - em Março

 Nossa vida é um recorte-colagem infinito de obrigações e deveres em tons de cinza,  aqui e e ali intercalados por coloridos sonhos bonitos e percepções preciosas. Se a isto nos dedicarmos seriamente, conseguimos, através de projetos relevantes, costurar uns aos outros, em sinuosos contornos que tornam  todo o tecido precioso  .

Como acontece com a Vida na Terra, que é homenageada no dia de hoje !!!!


E seguem os projetos  em ritmo mais lento na balbúrdia do cotidiano. 

Só agora em abril retomo  a revisão do Calendário da Amazônia. Seguem abaixo, suas imagens informativas .



Desta vez, foi-se a pretensão dos desenhos charmosos no Cicero. E deu uma certa pena, pois a paisagem retratada - a que dei maior relevo nesta postagem incluía diversos animais de estirpe  mais modesta em certa  harmonia estética que os valorizava. 

Aí vão seus registros  da Internet: 

À esquerda da imagem está o ... 

Sapo Untanha

 O sapo-boi é um sapo grande e corpulento que habita a florestaa amazônica, no Brasil  e Peru. . Ele possui uma boca enorme e olhos grandes com duas pequenas saliências parecidas com "chifres", na cabeça.

As fêmeas podem medir até 14 cm e 10 cm (machos também, excluindo o comprimento das pernas). A vida média é de 6-7 anos, no entanto, existem alguns casos em que chegam a viver até 10. A característica mais proeminente desses sapos é a sua enorme boca, que ocupa quase a metade de seu corpo e pode engolir animais do seu tamanho. As fêmeas colocam até 500 ovos por vez e os girinos costumam devorar uns aos outros logo depois de nascerem .  Sua cor típica é verde brilhante com marcações vermelhas, embora haja também espécimes que apresentem uma coloração verde mais escura, parcialmente pretas e até mesmo exemplares albinos.


Na folha do alto à esquerda... 

Salamandra do Pará 


As salamandras sul americanas são pequenos anfíbios, que podem medir de 3 a 12 centímetros de comprimento, respiram pela pele devido a ausência de pulmões e vivem geralmente em ambientes úmidos, na vegetação baixa, onde se alimentam de pequenos invertebrados, como cupins,  formigas, besouros. Seus predadores são serpentes, gaviões e gambás. No Brasil só ocorrem na região amazônica; a do Pará é uma das 5 especies brasileiras.

Dadas as suas características fisiológicas, salamandras servem como indicadores de qualidade do ambiente, tanto em relação a mudanças climáticas, como a perda de hábitats. “Se naquele local existiam salamandras e hoje elas não são mais encontradas é porque alguma alteração ambiental está acontecendo”, explica o professor Selvino.


No chão  da floresta...  

Centopeia gigante

Scolopendra gigantea, conhecida como Centopeia gigante peruana de perna amarela e Centopeia gigante amazônica, é uma das maiores centopeias do gênero Scolopendra, com comprimento de até 30 cm.[1]

Ela se alimenta de qualquer outro animal que possa dominar e matar, desde outos invertebrados, até insetos grandes como aranhas e escorpiões, e pequenos vertebrados como lagartos , sapos, cobras e pássaros até o tamanho  de um pardal.    Sabe-se que grandes indivíduos de S. gigantea empregam estratégias únicas para capturar morcegos nos quais escalam os tetos das cavernas e seguram ou manipulam suas presas mais pesadas com apenas algumas pernas presas ao teto.

 E folha do meio da pagina o desenhista parece ter dado um cochilo, pois retratou em uma só forma sinuosa, as duas etapas de vida de um ser chamado...

Opsiphanes invirae H. e/ou Lagarta desfolhadora 



Opsiphanes invirae H., também chamada de lagarta-desfolhadora (no estágio larval), é uma espécie de borboleta da família Nymphalidae, de asas marrons, com as anteriores cortadas transversalmente por uma larga faixa sinuosa irregular, amarelo-alaranjada e o ângulo apical marcado por duas manchas pequenas brancas. As asas posteriores são ligeiramente dentadas, da mesma cor, com uma faixa circular amarela próxima às extremidades.

A lagarta tem o corpo verde-claro brilhante marcado por duas finas listras longitudinais de coloração amarelo-ocre, a cabeça rósea com dois prolongamentos pontiagudos voltados para trás e o último segmento abdominal terminado em uma cauda longa, bífida e coniforme. Tem hábito não gregário e permanece durante o dia imóvel na dobra do folíolo de coqueiro, o que aliado à sua coloração verde, a torna quase imperceptível. Em seu último estádio, mede cerca de 100 mm.

Bem, fica a duvida , agora, se com a minha vida supercorrida, continuarei a estudar os bichos e plantas da Amazonia no Rio, registrando o alcance de minhas investigações-práticas (ledo desejo!) de desenho neste blog, guiada pelo meu Calendário ou se reformularei este mini-projetinho pessoal, quiçá prosseguindo-o ao balanço macio do barquinho Otter no Grande Rio do Norte ... 







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