Doce calmaria privada antes do torvelinho de lazer institucionalizado

 Ou seja, subida ao sitio antes do Carnaval. 

Busco registrar flashes de vivências sempre significativas no campo em detalhes sutis, sintônicos com os tons mistos de turva sombra e luz subterrânea na cidade destes dias ,  que poderiam passar desapercebidos como tais , sem este meu olhar mais reflexivo. 

Foi necessário podar - também no Campo amado ! - 
as plantas que enfeitavam as grades da varanda,
que haviam virado um emaranhado só de galhos
grossos entrelaçadas, propícios a ninho de cobras   .
Espécies de flores mais adequadas vão tomar o seu lugar

 Novidades no galinheiro, lugar aonde pouco vou em geral...

Eu já tinha três gansinhos (em sua casinha acima) ; comprei mais três da Elisangela (no seu laguinho) , mais para acolhê-los do que por outra razão ; durante algum tempo ficaram separados...

Mas logo  estão irmanados na vasta irmandade do laguinho só deles, de água da nascente ...

Temos também muitos patos - que na verdade pertencem ao Maicol - e é um prazer ver as patas-mãe em seu choco e os patinhos gravitando em torno dos pais como pequenos cometas em torno de Sol-Pai e Mãe -lua ! 

Quaresmeiras  retornam , já preservando , antes do Carnaval , a promessa da Semana Santa que se lhe seguirá   ... 

É epoca também da plena explosão das tubélias que ladeiam o açude...

Dos banquinhos sob seus caramanchões,
flores azuis fazem moldura adorável para as vaquinhas no pasto ...

Os cágados, em seu novo tanque (recém construído por Maicol ), têm menos medo de nós... 

E se deixam banhar ao sol, mesmo quando estamos próximos 

Langor e preguiça dos dias quentes de verão , doce torpor serrano...