Uma cara amiga – moradora da Urca e colaboradora deste blog
– me enviou um volátil 'volante' com um convite para o baile abaixo, que as agruras da vida
trabalhadora me dificultaram divulgar a tempo útil para o eventual
comparecimento das comadres e dos compadres cariocas. Mas fica o tributo à
ideia das “datas queridas’, ao estimado legado das plagas lusitanas (no sangue
de tantos de nós) e à curiosa junção de elementos tão diversos como a Orquestra
Imperial + Real Combo Lisboense + Circo Voador na ‘lapa da Maravilhosa’...
Alguém viu? Alguém sabia? Mandem-nos mais informações a
respeito de nosso diálogo com os primos-irmãos d’Além Mar, no compasso dos
corações que dançam o vira e batucam um sambinha numa consonância esdrúxula e reconfortante!
Naturalmente, caindo o Sete de Setembro deste ano numa
sexta-feira, viajar para fora do Rio é Programa Oficialmente Indígena. Aliás, a
melhor sigla para isto, dada a nossa cada vez maior vocação turística, seria ‘Oip’! = Officially
Indigenous Programme. A versão para o inglês está meio capenga, donde mais
engraçada e ademais – como costumamos dizer com condescendência tupiniquim -
‘já fazemos muito em falar a língua deles!”
Ponte e Avenida Brasil por volta das sete da manhã de hoje |
Vejo, então, que a comemoração em Brasília começaria por
volta de 9 hs. da manhã, durando uma
hora e trinta minutos, em função – explícita pela coordenadora de relações
públicas da Pátria Amada – de manter a atenção das pessoas; um público esperado
entre 30 e 35 mil pessoas.
E na Maravilhosa? Imbuída de compromisso
jornalístico-cronista alternei-me entre dois telejornais matutinos, na Globo e
na Record, descobrindo – Santa Alienação minha até então! – que uma tradicional
parada aconteceria na Presidente Vargas. Onde tive melhores informações a
respeito foi em:
Os próprios redatores das emissoras não fazem fé no interesse
carioquês de assistir à parada – substantivo de correspondência precisa com o
adjetivo a ele similar. Sugerem duas opções:
A ida à Feira Nordestina, em São Cristovão, que, aliás, faz
aniversário hoje. Estará aberta no feriado, informa o Jornal.
Simulação da obra “Olhar nos meus Olhos’ (Awilda) por Jaume Plensa, na Enseada de Botafogo, mereceu (Vejinha , 5 de setembro) |
Muito legal a iniciativa de uma
das instalações, a de Henrique Oliveira, estar
no recém-inaugurado parque de Madureira. Atenção: embora a maioria das
obras fique em exposição até 2 de novembro, a de Ryoiji Ikeda – um espetáculo
audiovisual na Praia do Diabo – só será apresentada nos dias 7, 8 e 9 de
setembro, de 19 às 21 hs.
Será que o dever jornalístico-cronista me obrigaria a
assistir, parada, à Parada? Os telejornais matutinos prometiam temperatura
prevista para entre 20º e 33º, água do mar razoavelmente morninha para um
‘banho de gato’ (21º). E, conforme a sábia afirmação de um certo Carlão,
apelido de um dos âncoras televisivos: “Em nenhum lugar o azul combina com o
verde como no Rio de Janeiro”...
Neste ínterim, as horas passaram e a parada também... Posso
delegar a obrigação moral de documentá-la a quem o tenha feito de jeito
competente, informal, improvisado, presencial, alegre e crítico. Neste sentido,
escolhi o arquivo abaixo:
A neblina, que de manhã cedo atrapalhava a rota de evasão
dos adeptos do ‘Oip’! ( Officially Indigenous Programmes), espreguiçou-se,
sem vontade também de levantar no feriado molenga, e o tempo está meio que
nublado, mas nada que impeça o bordão: “E o Rio de Janeiro continua lindo...
...aquele abraço!”
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