quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Halloween in Rio


Os Trópicos sempre importaram Festas do Hemisfério-ao-Norte. As de Natal, por exemplo, assimiladas ao longo dos séculos de colonização já não nos espantam e aceitamos galhardamente neve e trenós e pratos gordurosos para vencer o frio em meio à Canícula.  

Surpreende-nos, todavia, a recente leva de símbolos secundários, alheios a qualquer tradição cultural nossa, como os de Halloween. A atmosfera pretendida de susto a ser provocada rescende a pretensas bruxas de Salém e a folhas outoniças e se recusamos o eco das crueldades infligidas às primeiras, até que um sabor suave de cobres e rubros cairia bem neste nosso pré-verão sufocante...

O vídeo abaixo nos remete a esta atmosfera gentil, na sua variável mais pacífica: Oh, que saudades do apenas intuído, pouco experimentado ou não vivido !!!


Vamos, todavia, brincar com isto e receber em nosso seio generoso os fantasminhas do Norte. E compremos – de última hora, bem baratinho, porque ninguém compra mesmo – a lanterna que ri sinistramente pela boca desdentada. Agasalhemo-la no cesto feito no sítio, entre grandes abóboras, suas parentes, e douradas bananas, anfitriãs risonhas. 







 Em continuação a este percurso, contemplemos uma árvore muito bela no Jardim Botânico – falta a plaquinha que lhe indica o nome – sempre coberta por ondulantes cabelos de Encantada, antes fada do que bruxa, que floresce por agora. 









Floresce à nossa moda, isto é, mesclando sementes e flores... 
  .. e frutos redondos, quais abóboras aéreas, guardiãs de espíritos bonachões!

O Halloween no Rio acontece, entrelaçando estações, na clara luz do dia!

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