Os Trópicos sempre importaram Festas do Hemisfério-ao-Norte.
As de Natal, por exemplo, assimiladas ao longo dos séculos de colonização já
não nos espantam e aceitamos galhardamente neve e trenós e pratos gordurosos
para vencer o frio em meio à Canícula.
Surpreende-nos, todavia, a recente leva de símbolos
secundários, alheios a qualquer tradição cultural nossa, como os de Halloween.
A atmosfera pretendida de susto a ser provocada rescende a pretensas bruxas de
Salém e a folhas outoniças e se recusamos o eco das crueldades infligidas às
primeiras, até que um sabor suave de cobres e rubros cairia bem neste nosso
pré-verão sufocante...
O vídeo abaixo nos remete a esta atmosfera gentil, na sua
variável mais pacífica: Oh, que saudades do apenas intuído, pouco experimentado
ou não vivido !!!
Vamos, todavia, brincar com isto e receber em nosso seio
generoso os fantasminhas do Norte. E compremos – de última hora, bem baratinho,
porque ninguém compra mesmo – a lanterna que ri sinistramente pela boca
desdentada. Agasalhemo-la no cesto feito no sítio, entre grandes abóboras, suas
parentes, e douradas bananas, anfitriãs risonhas.
Floresce à nossa moda, isto é, mesclando sementes e
flores...
O Halloween no Rio acontece, entrelaçando estações, na clara luz do dia!
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