terça-feira, 29 de setembro de 2015

Qual o tempo da poesia?

Estou sem meu HD principal, onde armazeno fotos, imagens e ideias garimpadas ao acaso para serem aqui transformadas em intencao de leveza e significacao. Mas a Musa vem em meu socorro pois...

Todo o tempo é de poesia 

Desde a névoa da manha
ã névoa do outro dia. 

Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia

Todo o tempo é de poesia 

Entre bombas que deflagram.
Carolas que se desdobram.
Corpos que em sangue socobram. 
Vidas qu'amar se consagram. 

Sob a c;upula sombria das maos 
que pedem vinganca. 
Sob o arco da alianca 
da celesta alegoria.

Todo o tempo é de  poesia.

Desde a arrumacao ao caos
ã confusao da harmonia. 



Tempo de poesia de Antonio Gedeao. 


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