Gosto tanto de meu sítio! Mas seu astral é tão diferente do que vivo na cidade que , às vezes, o choque do mútuo estranhamento de mundos me dificulta me empenhar, aqui, nas coisas práticas que implicam o meu maior envolvimento com ele, lá tão distante . Em meio ao acúmulo das tantas exigências da vida contemporânea, reclamo dele e me esqueço do quanto vale a pena o meu empenho.
Como diminuir este hiato?
Uma das formas é, quiçá, manter presente o sabor roceiro. Assim, nos primeiros dias após a minha volta, como a comida que lá foi feita, em fogão de lenha e bebo o suco que de suas árvores foi extraído, tenho por sobremesa as frutas da estação, sentindo o perfume das flores recentemente lá colhidas...
E, por alguns dias, a minha alma recorda e se regozija...
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