Tenho meu sítio há mais de trinta anos e sempre o administrei de forma informal e democrática , deixando relevantes responsabilidades na mão de meu caseiro. Agora que - começando a pensar no meu legado - penso em organizar seu manejo de forma mais ecológica, algumas providências se impõem que me são pesadas de assumir , dado o meu temperamento libertário.
Dentre eles, melhorar a raça de minhas vaquinhas e sua produção. Preciso, pois , acompanhar mais de perto as vicissitudes de meu mini-rebanho, de forma mais objetiva em relação à que pratiquei anteriormente . Inclusive, acompanhando mais de perto nascimentos e trocas e perdas de minhas cabecinhas bovinas. Isto tem um gostinho amargo de 'fiscalização' que procuro atenuar abaixo , com o prazeroso registro de suas imagens.
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Estas são Mansinha e Neguinha, que estão para dar cria. |
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Mococa é a tri-trisneta - ou mais ancestralmente conectada ainda - da
primeira vaquinha jersey que tivemos em de meu sítio (ou assim gosto de crer) .
Acabou de ter filhote há dois meses. |
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Crioula, a bezerra de Neguinha e o bezerrinho de Mococa |
Fiz um primeiro levantamento de nossos pastos para uma veterinária especializada em leite orgânico com quem comecei a entrar em contato. Ela parece uma pessoa muito legal, pena que more em Valença. Ao lado, fotos de onde está o olho d'água que temos no pasto maior e da utilização provisória de um pasto menor para lavoura temporária de jiló e abobrinha.
Abaixo, videos que mostram diferentes ângulos do meu pasto.
Para aguentar toda esta atividade tão contrária a minha índole preciso apelar apara a poesia. Zanzo pelos meus locais prediletos do ´sitio, curtindo o maravilhamento para com a Natureza que ele sempre me inspira.E tirando fotos dele sugestivas..
Algumas reúnem em si mesmas o lado mágico e o prático. Tem coisa mais linda que as flores que depois vão virar frutas ? Como a do pêssego, preciosa gema em seu galho nu ou a profusão estrelada das pitangas
Adoro algumas florezinhas de jardim antigo que consigo preservar dos 'velhos tempos' no meu jardim, Como o 'buquezinhos de noiva' cujo formato explica o nome e que, ao que consta , era usado para constituir a tiara que prendia o véu das noivinhas da roça...
Há as flores atemporais como a rosa. Nunca ela é mais bela que quando , de manhã cedinho, toda aureoladas de orvalho, oscila em seu caule verde á brisa macia...
E , para completar - por hoje - uma garça posou junto a meu açude. Que inveja do seu vôo livre, para além de projetos e propostas, pura realização de sua essência, querida visitante passageira ...