quinta-feira, 9 de julho de 2020

Sítio: o prático e o poético

Tenho meu sítio há mais de trinta anos e sempre o administrei de forma informal e democrática , deixando relevantes responsabilidades na mão de meu caseiro. Agora que - começando a pensar no meu legado - penso em organizar seu manejo  de forma mais ecológica, algumas providências  se impõem que me são pesadas de assumir , dado o meu temperamento libertário.

Dentre eles, melhorar a raça de minhas vaquinhas e sua produção. Preciso, pois , acompanhar mais de perto as vicissitudes de meu mini-rebanho, de forma mais objetiva em relação à que pratiquei anteriormente . Inclusive, acompanhando mais de perto nascimentos e trocas e perdas de minhas cabecinhas bovinas.  Isto tem um gostinho amargo de 'fiscalização' que procuro atenuar abaixo , com o prazeroso registro de suas imagens.

Estas são Mansinha e Neguinha, que estão para dar cria. 

Mococa é a tri-trisneta - ou mais ancestralmente conectada ainda - da
primeira vaquinha jersey que tivemos em de meu sítio (ou assim gosto de crer) .
Acabou de ter filhote  há dois meses.   

Crioula, a bezerra de Neguinha e o bezerrinho de Mococa 
 Fiz um primeiro levantamento de nossos pastos para uma veterinária especializada em leite orgânico com quem comecei a entrar em contato. Ela parece  uma pessoa muito legal, pena que more em Valença. Ao lado, fotos  de onde está o olho d'água que temos no pasto maior e da utilização provisória de um pasto menor para lavoura temporária de jiló e abobrinha.

Abaixo, videos que mostram diferentes ângulos do meu pasto.




Para aguentar toda esta atividade tão contrária a minha índole preciso apelar apara a poesia. Zanzo pelos meus locais prediletos do ´sitio, curtindo o maravilhamento para com a Natureza que ele sempre me inspira.E tirando fotos dele sugestivas..

Algumas reúnem em si mesmas o lado mágico e o prático. Tem coisa mais linda que as flores que depois vão virar frutas ? Como a do pêssego, preciosa  gema em seu galho nu ou a profusão estrelada das pitangas 

Adoro algumas florezinhas de jardim antigo que consigo preservar dos 'velhos tempos' no meu jardim, Como o 'buquezinhos de noiva' cujo formato explica o nome e que, ao que consta , era usado para constituir a tiara que prendia o véu das noivinhas da roça...

Há as flores atemporais como a rosa. Nunca ela é  mais bela que quando , de manhã cedinho, toda aureoladas de orvalho, oscila em seu caule verde á brisa macia...


 E , para completar  - por hoje - uma garça posou junto a meu açude. Que inveja  do seu vôo livre, para além de projetos e propostas, pura realização de sua essência, querida visitante passageira ...




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