Victor - que foi um interessado participante de nosso primeiro grupo de Formação do 4F - fez sua defesa de Dissertação nesta 6ª feira passada - e eu fiz parte da Banca.
Seu trabalho estava bem feito , de forma a merecer o título, e sendo relacionado á Música e a uma nova metodologia que leva a Arte em substantiva consideração na pesquisa acadêmica , poder-se-ia esperar um estimulante debate e quem sabe - vã esperança! - um quê de heterodoxo nas discussões. Nada disso aconteceu, entretanto, pois havia um clima imperante de " uniformidade democrática" na aceitação do 'anything goes' . Ou seja, tudo se passou segundo a forma correta atual de se levar adiante uma aprovação - em especial nas áreas das Humanidades, onde impera o politicamente correto - sem 'louvor' (é proibido conferir nota para evitar 'desigualdades') e sem polêmica, sem tensão e sem maiores expansões de entusiasmo.
Ou seja , tudo devidamente 'enquadrado', segundo o modelo on-line de se fazer reuniôes hoje
O que a meu ver salvou o dia foi a gatinha do Victor quando , de forma inesperada, adentrou uma foto, quando ele estava fazendo - a meu pedido - uma breve performance em sua casa; a única 'resposta' que lhe foi pedida pela Banca a uma unanimidade de decisão e de (não)-crítica previamente instauradas ...
Que esta seja a imagem que nos fica desta ocasião de ambígua celebração ...
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