quarta-feira, 24 de março de 2021

O recrudescimento da Pandemia ... e da bagunça caseira

 Quando, umas poucas semanas atrás, a pandemia parecia encolher-se no horizonte, dispus-me a procurar uma nova empregada doméstica. A minha antiga  fiel assistente Solange , de tantos anos, parara de trabalhar, por motivo s de saúde, logo antes da pandemia . Eu  não a havia substituído até agora por conta das precauções do isolamento social. Mas começava a pensar no caso. 

Eis que a virótica situação se agrava novamente e a bagunça reinante na minha casa piora exponencialmente. Em meio a minhas correrias com os estudos, clinica, sítio, compras e o incipiente preparo de refeições sem graça, cheguei a acumular um indescritível amontoado de coisas  no quartinho de guardados dos fundos, que aqui registro, com certo desconforto, para me animar a uma futura postagem regeneradora pós-sua-arrumação . 



Eu vou arrumando as coisas super-aos-poucos, um pedaço da cozinha aqui, a área acolá; a pia, limpo em um dia: o chuveiro , em outro. 


Também não tenho muitos motivos para me comprometer com uma faxina mais entusiasmada. O carpinteiro já recebeu metade do dinheiro da obra e ainda nem sinal dos novos armários de cozinha ! Tanta coisa quebrada em casa a endireitar! Entre elas, os tacos do chão do  quarto que se soltaram - conserto adiado continuamente por meu handman local ! 

Para me animar a tentar manter as coisas mais arrumadinhas (já que não está dando para encomendar um tapete novo - o anterior  esgarçou geral de tão velho ! -    para meu quarto) comprei uma passadeira pequena macia e  gostosa e a coloquei ao lado da cama,  para ao desta descer meus pés encontrarem seu conforto , antes de acharem os chinelos. 


Quem sabe consigo assim manter ao menos este pedacinho de chão no capricho ? 

A esperança - no que diz respeito a projetos sublimes  e também aos banais - é a última que morre ! 

 


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