Na véspera de minha ida, eu falava de como já me sentia sob um seu influxo, quando a lua cheia surge no retângulo da janela de meu quarto, seu lugar eleito de aparição por entre as folhas da árvore e das velhas persianas desbotadas que a emolduram.
No caminho, vejo pela estrada moitas de flores amarelas que nascem à sua beira e que eu sempre quis colher para ver se duravam bem nos jarros. Desta vez, eu o fiz !!! E ficou muito bonitinho e as flores resistiram bem !
E na mesma 6ª feira de minha subida, chegam as madeiras de ipê (ver postagem anterior) , já tratadas pelo seu Vinicius, que , com a sua equipe já as armazena no depósito- garagem extra que temos para este fim .
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As madeiras foram bem lixadas e organizadas no transporte segundo os tamanhos variáveis das tábuas, de cinco metros a um . |
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projeto futuro em andamento... ... esperando a hora certa. |
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Todas as pequenas convenções de sua arrumação foram seguidas, todas as tabuas separadas opor ripinhas, para não envergarem. |
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As tábuas ficaram lisas e macias, de um tom beje claro.uniforme. |
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Ficou um conjunto bonito, que depois cobrimos com uma forte lona para evitar algumas goteiras do depósito |




Depois , fomos visitar o Orelhudo e o irmãozinho que estão hospedados na fazenda vizinha. Relembrando o drama incestuoso: temíamos que o Orelhudo, que já é um garrote, inseminasse a Mocoquinha, que está ficando mocinha. Então, como Moisés não os estava querendo vender - assim como a mãe Laranja (que ele agora decidiu que merece outra chance para ver se dá leite em uma nova gestação) - procurou separa-los . Falei com o vizinho seu Paulo, que gentilmente assentiu, ainda mais que será provisório, só até a Mocoquinha estar inseminada .
Mas fiz questão de ir ver onde estão. A fazenda de seu Paulo é grande e eles estão, junto com umas outras poucas cabeças, em um antigo pasto de carneiros desativado, com muito capim e água. Lugar bonito, numa dobra da estrada silenciosa, distante...
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Os dois pastam pertinho um do outro... Como negar que nossas famílias de bichos têm afetos sutis que os ligam talvez de nós pouco conhecidos... |
Uma borboleta belamente colorida , no chão morta, me lembrou de minha oferenda à Natureza .
Eu a levei para nossa Pedra ancestral, para que ali fertilizasse o meu Amor pela minha terra...
E com as trevas que avançam , o céu se revela todo estrelado; há muito tempo eu não via a Via Láctea tão límpida, Vesper, as Três Marias, o Cruzeiro do Sul.
Muito pouco consigo registrar destas estrelas , na máquina fotográfica do celular só Vesper pontifica ...
Envolta também em folhas, mas as das livres árvores altas que compõem algumas divisas de meu sítio.
E é com ela que encerro minha postagem - já saudosa - de hoje.
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