
O primeiro foi uma escrivaninha da salinha de entrada de cima em que até agora eu mal encostava, a não ser para ligar a luz do abajour à noite. Relíquia de velhos tempos, esquecida, qual depósito de retorno indesejado, por parentes distantes, como muitas vezes acontece com a mobília de nossas residências secundárias
Nela pude distribuir os livros, pastas, cadernos, de jeito bem mais harmônico do que na escrivaninha de meu quarto, pequenina e sempre atulhada de óculos, celular (para tirar fotos) , travessas de cabelo, vasinhos de flores e suco e gulodices para beliscar à noite, sem precisar descer para jantar.
Sedenta de espaços mais abertos, fui para o caramanchão de tubélias azuis que tenho aumentado perto do açude, um local predileto para contemplação sossegada . Embora um rústico banco de madeira esteja disponível , levei cadeira de praia para melhor apoiar a prancheta de um projeto que estava rascunhando.
Logo um serzinho peludo pulou no meu colo, me distraindo a atenção.
Então, enquanto o sol ficava mais alto , fui para o quarto das visitas, que também raramente frequento. E recostando-me em um dos sofás-que-viram-cama, cercada de verde e com um 'patch of blue' bonito no céu, li todo um capítulo de livro, neste contexto diferente .
Vamos ver como estas tentativas progridem... na próxima subida ao sitio ...
olá Ana! Achei interessante.
ResponderExcluirLegal, Armando !
Excluir