Os amigos deste blog sabem o quanto eu aprecio algumas flores que custam tanto a desabrochar e o fazem por tão poucos dias que nós quase sempre ignoramos sua existência.
Como aquela de que tomei conhecimento neste mês de maio. Brotou no cume de um tufo alto de folhagem , do tipo cana, que margeia um dos canteiros laterais à área da casa. Sempre pensei que fosse do mesmo tipo do de uma outra moita similar que cresce logo adiante, formada por decorativas lanças finas e flexíveis, elegantes e uniformes garças vegetais, porém sem adornos coloridos .
Mas eis que - neste pé heterodoxo - surge uma flor, qual bifurcação laranja e amarela, na extremidade da haste verde clara altaneira !
É visível quase que tão somente a quem a procure de um ângulo inusitado, mesclada que fica sua discreta floração à vegetação exuberante.
Ou se, alertados de seu despontar, descobrimos uma posição complicada de postar a câmera para contrastar suas flores esguias sobre o fundo azul do céu.
Mas ela deu o ar de sua existência , bela rara forasteira, em nosso jardim.
E tivemos um momento de alegria , também, como ela mesma, esquivo porém intensamente presente!
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