Ao contrário do Natal, que sempre me emociona um pouquinho, não sou em nada dada a comemorar o 'ano novo' , mesmo porque quase sempre à meia-noite estou dormindo. Mas este 2020 que finda foi mesmo um período de vida muito pesado, em geral, e, em seu final, para mim também em particular . E adepta de representações simbólicas que sou, deixe-me capturar um tanto em sua rede.
Mesmo porque, esta passagem de ano se constituiu em um feriado comprido, alongando-se para o sábado e o domingo ... Tive a chance de fazer com calma, em meu próprio ritmo, os preparativos de 'festejo' ; os quais, para mim, além da troca intensa das mensagens por WhatsApp, constam de arranjos de comidinhas e de mesa peculiares a datas especiais.
Cedendo um pouco ao ritual de homenagear o primeiro dia do nascente ano, preparei uma mesa de brunch entre simbólica e realista, ou seja, incluindo itens de significado íntimo e outros que iria de verdade consumir...
Detalhando-lhes a escolha ...Adoro a delicadeza das physalis envoltas em suas folhinhas secas que mal nos permitem ver os globinhos agridoces amarelos, como lâmpadas escondidas em envoltórios de papel crepe ..
Pretendia demonstrar controle com a caixa de biscoitos de manteiga que só me permito nesta época, esvaziada pela metade exata (até o Natal) de maneira a que o restante o seja até o Dia dos Reis !
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