A cada estação do ano tenho uma historieta a contar das frutas que vêm do sítio para cidade. Sempre produzo muitíssimo mais do que preciso para meu consumo e o dos amigos. Não me interessa comercializá-las, tenho uma repulsa endógena a tudo que lembre o capitalismo. Não me incomodo que meu caseiro provavelmente venda ou oferte o excesso, vejo este gesto como escambo indireto não especificado como tal, pois espero que ele, em troca, contribua com produtos para os animais que o dinheiro que dou para isto não cobre completamente.
O que me importa nesta postagem de hoje é como as frutinhas cítricas - a primeira leva da safra delas que trouxe no inicio deste mês que está findando - têm durado agora que faz um friozinho discreto no Rio. Mais do que eu tenho lembranças em todo este muito tempo em que as translado de lá para cá.
Por exemplo, as mexericas nativas - lá do alto do pasto - que são muito delicadas e sofrem com o transporte - pela primeira vez , ao que eu me lembre, chegaram quase todas intactas. Pude arrumar uma linda mesa só com elas .
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