Meus passos, pouco a pouco, vão-se orientando pelas trilhas simbólicas que conduzem à Grande Matriarcal Floresta - que em junho devo adentrar por uma de seus veias mais vibrantes, o rio Amazonas .
Preparo-me para esta viagem, como para um marco que deve celebrar uma determinada passagem de ciclo, antecipando cronologicamente uma data de aniversário relevante , no próximo agosto.
Minha Expedição Amazônica se baliza em dois alicerces: o botânico e o artístico. E a que portais introdutórios os Fados sorridentes me teriam conduzido no primeiro mês deste planejamento ? A um curso de Ilustração Botânica, no Solar da Imperatriz , espaço pertencente ao Parque do Jardim Botânico, local onde a possibilidade de aprender técnicas de aquarela aplicadas a esta exigente modalidade entrelaça-se com a de passear pela floresta adjacente que vai até uma cachoeira por lá escondida.
O curso aconteceu agora em janeiro. Turma pequena, com o excelente professor Paulo.
Colegas de várias areas , em especial de botânica e aquarela , além de mim até um engenheiro e um advogado. mas todos muito mais hábeis no manejo dos pincéis; era a única neófita total.
A técnica de aquarela botânica é refinadíssima, unindo rigor na cópia e precisão nos detalhes a uma elegância e sutileza extremas em termos de pintura.
Aprendizado difícil e fascinante ...
E adorei meus primeiros passos neste caminho iniciático !
A subida para a cachoeira é muito íngreme.
Andei mais de uma hora e só cheguei ao riozinho que dela escorria.
Mas fica o meu registro da Floresta que envolve a Arte, nesta primeira incursão a novos universos desafiantes ...
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