quarta-feira, 29 de março de 2023

As gentes do sitio

Eu sempre posto tantas fotos bonitas da Natureza de meu sítio ... 

Hoje é dia de fazer uma pequena postagem especial às pessoas que me ajudam a manter viva a simbólica que o encanta ...

Minha 'caseirinha' Elisangela, filha da Ritinha que se foi, me atende no fim de semana (ainda mensal) em que lá vou, arranja a casa nos intervalos e transforma minha safra de frutas em muitos doces e geleias. Como esta é a atividade que mais a aproxima da tradição roceira, escolhi algumas fotos que a ilustram .

É na varanda ampla da casa do caseiro, coberta de gaiolinhas - de madeira -  de
pássaros canoros (todos devidamente registrados, pois Moisés faz criação) ,
com vista para as flores,  que Ritinha bem amava , que ela cozinha. 

                    Em um panelão grande , Elisângela - que herdou o espirito pragmático e habilidades manuais  da genitora - vai reduzindo as frutas tenras e frescas - mês passado foram as peras - a uma massa cada vez mais compactada e saborosa !

Depois , nós a colocamos em recipientes plásticos e congelamos para durarem o ano todo !

Moisés é 'hors concours' em termos de  colaboração no sítio - por isto, ele aparece em muitas postagens . Isto fica ainda mais evidente quando conta com a participação neste cuidado de nosso veterinário, que lá vai cuidar das vaquinhas e bezerros, insemina-las, verificar suas condições, atende-las em emergências. 

Dr. Fabiano medindo circunferência da barriga 
de Mocoquinha, para saber se ela já pode pegar cria. 

E com o Malhadinho, este bezerro grande e lindo
que nasceu de sua (imprudente mas bem sucedida)
insistência em cruzar meia-jersey com holandês pequeno  

Além de tudo ele gosta de passear na floresta - como eu, ama o mato - com o qual se afina perfeitamente..... É um real prazer contar com sua companhia, quando ele pode roubar  uns minutos do trabalho para vaguear comigo por entre as grandes árvores, gentilmente me escutando reclamar da Cidade.  

Eu brinco que ele é um "elfo das florestas' que às vezes vem visitar o sitio...

E tem também o outro filho do Moisés, o Maicol, que ajuda  o pai em consertinhos desde os simples até os mais cabeludos e chega mesmo a fazer pequenos serviços de pedreiro e carpinteiro pra mim. Ele agora vai muito com seu potrinho manga-larga Foguete para eu acompanhar o crescimento dele. 

Ele comprou Foguete assim que ele pode se separar da mãe, de haras oficial, em suaves infindáveis prestações  e o está criando com o maior carinho,  no estilo da doma (para lá) de doce, passeando com ele a pé pelos arredores , até que possa começar a monta-lo, quando ele tiver uns três anos. Maicol é  o sonhador da família, sempre com planos mirabolantes, sempre  incluindo criação de animais de estirpe (já foram carneiros e galos). Foguete faz parte de um deles, agora. "Maluquice" esta que me é muito simpática ... 



Maicol e Foguete me alimentam 'projetos para o futuro' que beiram a utopia. Ter um cavalo, participar da criação de outros (faço isto um pouco com os bezerrinhos)... 

Todos eles, cada um de seu jeito e no seu tempo, fazem parte do rascunho de meus esboços do meu Sítio dos Sonhos ...   


  






domingo, 26 de março de 2023

Registro urbano fast : Live com Dan sobre seu novo livro

Tem sido lenta a prolongada elaboração e equivalente registro de minhas relações com a minha viagem a Amazônia - um projeto incrivelmente insensato e poético - vivência e estudo da Natureza e prática de uma arte , a da Aquarela, que mal conheço -  para quem tem tão pouco tempo como eu agora para as exaustivas providências mais práticas e urgentes. 

Neste blog , evito me referir a elas, pois são obrigações impostas a meu senso de responsabilidade e pouco têm a ver com  minha alma. Mas só para constar , alinhavo o inventário de  minha mãe; final de reforma de sua casa, em especial da tubulação de gás (complicada, pois preciso contato com sua sindica relapsa); papelada de seguro carro ,  Imposto de Renda e outras anuais; repetidas infestações de cupins em meu consultório e seus necessários reparos;  questões de minha sindicatura e de participação em comunidades de nosso bairro (de Sossego, Proteção a Animais etc) - o que inclui por exemplo, como agora, testemunhar em algumas situações públicas - ; de tratos com a Saúde negligenciados que gritam por atenção  e a infinita chatura do dia-a-dia (consertinhos em casa, no computador , trique-triques da Morgana and so on and so on )...      

 Por isto mesmo, esta Expedição Amazônica - e todo o amplo artefato simbólico que a rodeia , assim como a minha invulgar busca de Descanso e e Prazer que a impulsionam - são indispensáveis  de serem  priorizados ! 

Ao invés, é rápida e pragmática a postagem de um relato de um assunto sem dúvida importante também no meu universo de múltiplos interesse, mas ligado à Cidade. Ou seja, da Live a que assisti, junto com Ana Luisa e Marcinha, de uma Live de meu amigo Dan Levine, feita junto a uma Peace Association na Nova Zelândia, para divulgar seu livro, publicado recentemente e para o qual fiz elogioso comentário na última capa. 

Foi muito bom rever Dan, depois de quase cinco anos de sua visita ao Rio. 
Ele está um pouco mais magrinho, mas animado e otimista como sempre! 

E creio que já falei deste livro em outra postagem. Senão, fica para algum eventual leitor deste blog a sugestão de compra-lo. É muito bom e  relevante para se ter noção das mais recentes contribuições das Neurociências  para a Psicologia Social . Indiretamente, também contribui  para as Humanidades - em particular , dada a nossa relação próxima com o autor - com certos tópicos abordados pelo nosso grupo 4F de Psicanálise .  




Para saber mais dele antes de faze-lo: 

Here is the link to Dan Levine's presentation on "Healing the Reason and Emotion Spilt" along with the discussion that followed.

https://1drv.ms/v/s!AocWMZ8ei_XWgaFvAhXGSnqKMFI4KA?e=zycMsR



terça-feira, 21 de março de 2023

A Amazônia e o Cícero : fevereiro de 2023

Em continuação à postagem anterior, prossigo na minha  singular busca de conhecimento acerca da fauna e flora da Amazônia - tendo em vista minha próxima expedição à região.   

Seguem abaixo as fotos da continuação de um projeto de pesquisa-artístico , realizada em março,  ao mês de fevereiro no Calendário , transcrita em desenhos e observações nas páginas da agenda Cícero...



Não resisto a logo mostrar como o desenho do calendário (ver acima ) mimetizou a foto do belo beija-flor de fogo, de acordo com o que eu também  esboçara ...

Encontrei as (poucas)  seguintes informações sobre este belo beija-flor na Internet:

Beija –flor de fogo

O beija-flor-brilho-de-fogo é uma ave da ordem dos Apodiformes, da família Trochilidae. O beija-flor-brilho-de-fogo é conhecido também como topázio-vermelho. É o maior e um dos mais bonitos beija-flores do Brasil.

Nome Científico : vem  do (latim) topaza, topazus = topázio, cor de topázio; e do (grego) pella, pellos = escurecido.  Topázio escuro. “Principal rubra Mellivora. De cauda longa Red Humming Bird “de Edwards (1751) (Topaza).

Características

É o maior beija-flor do Brasil. Dimorfismo sexual acentuado.
Macho mede 20 centímetros de comprimento, com mais da metade do comprimento correspondente à cauda. O capuz é negro; garganta dourada ou verde metálica; barriga vermelha metálica contrastando com os calções níveos e os pés rosados; partes superiores de coloração carmesim. Segundo Hilty (2003) ambos os 

No meu caderno, segui o Calendário com ilustrações  tanto da castanheira, como dos elementos polinizadores da Natureza ...


Mas minhas pesquisas das imagens na Internet detiveram-se apenas na magnifica castanheira !  



 

Sobre a Castanheira

A castanha-do-pará é a semente da planta de nome científico Bertholletia excelsa. Também chamada popularmente de castanha-do-brasil, castanha-da-amazônia, castanha-do-acre, noz amazônica, noz boliviana, tocari, e tururi; a castanha-do-pará é nativa da Amazônia. Ela possui uma série de benefícios para a saúde, como fazer bem para o coração e o humor, mas, apesar de estar presente em todos os nove países amazônicos (Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Bolívia e Venezuela), está ameaçada de extinção.

As árvores da castanha-do-pará estão entre as mais altas da Amazônia, podendo chegar a até 50 metros de altura e cinco metros de diâmetro.

Entretanto, a notícia ruim é que a União Mundial para a Natureza (IUCN) considera a castanha-do-pará uma espécie ameaçada. No Brasil, ela está na lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio Ambiente, sendo a principal causa o desmatamento realizado para construção de estradas e barragens; assentamentos e criação de gado.

O que aumenta a vulnerabilidade da castanheira é que ela depende de um ambiente intocado para se reproduzir, sendo necessária a presença de insetos que são atraídos por orquídeas que crescem perto dos castanheiros.

Além disso, cada castanha leva de um ano a um ano e meio para germinar; e seu fruto mais de um ano para ficar maduro.

Por isso, sempre que for obter castanha-do-pará, procure pela certificada. E procure não incentivar o desmatamento de modo indireto, evitando comer carne, por exemplo. Entenda o porquê na matéria: “Desmatamento da Amazônia: causas e como combatê-lo”.

A extração de castanha-do-pará nos moldes da agricultura tradicional indígena é uma forma de uso sustentável e contribui para a preservação das castanheiras. Por isso, diferente do que algumas pessoas possam achar, consumir castanha-do-pará certificada e apoiar a luta indígena ajuda a manter a floresta amazônica em pé e, consequentemente, as castanheiras também.

Benefícios da castanha-do-pará

É rica em selênio
A castanha-do-pará é riquíssima em selênio. Cada 28 gramas de sementes contém 774% da ingestão diária recomendada (IDR) de selênio. O selênio é um mineral que é extremamente vital para o corpo, pois tem um forte poder antioxidante, combate os radicais livres e diminui a inflamação, fazendo bem para a saúde em geral. Estudos mostram que quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiência de selênio, o que torna a castanha-do-pará uma excelente escolha alimentar (confira aqui estudo a respeito).

Faz bem para o coração
De acordo com um estudo, o consumo de castanhas ajuda a reduzir o colesterol “ruim” em mais de 25%. A castanha-do-pará tem um teor surpreendentemente alto de gorduras insaturadas saudáveis, comumente conhecidas como HDL ácidos graxos ômega 3. Isso inclui ácido oleico e ácido palmitoleico. Essas variedades de gorduras insaturadas, magnésio, vitamina E e selênio contidos na castanha-do-pará estão relacionadas ao equilíbrio do perfil de colesterol e à melhoria da saúde do coração (confira aqui estudo a respeito).

Tem ação anti-inflamatória
Os altos níveis de ácido elágico e selênio da castanha-do-pará a tornam um excelente alimento anti-inflamatório. O ácido elágico também tem propriedades neuroprotetoras. E zinco reduz inflamações e ajuda a eliminar toxinas.

Aumenta os níveis de testosterona
O selênio dietético pode ajudar a melhorar a qualidade, a motilidade e o volume dos espermatozoides, de acordo com um estudo publicado no Journal of Urology. Os níveis de testosterona nos homens e a quantidade de espermatozoides estão correlacionados, quanto maior a testosterona, maior a contagem de espermatozoides. A L-arginina presente na castanha também é um tratamento eficaz para a disfunção erétil.

Tem ação antioxidante
Os abundantes antioxidantes da castanha-do-pará ajudam na prevenção de muitas doenças crônicas. Um estudo realizado no Departamento de Cirurgia Oncológica, Roswell Park Cancer Institute, em Buffalo, Nova York, mostrou que a glutationa ativada pela presença de selênio é um antioxidante enzimático que elimina os radicais livres em todas as partes do corpo.

Melhora o humor
Baixos níveis de selênio estão ligados à ansiedade, estresse e cansaço, de acordo com uma pesquisa citada na revista Biological Psychiatry. O consumo de nozes aumenta o metabolismo da serotonina, uma substância química do cérebro que controla o humor, o apetite e o sono. Assim, a ingestão regular de castanha-do-pará, que é rica em selênio, pode ajudar a aliviar os vários problemas causados ​​pela deficiência de selênio, como depressão, problemas de humor, fadiga e estresse.

 Com o acréscimo da correria cotiana, meu projeto Calendário-Cicero viria  ser abandonado completamente... 

Eu só o retomaria na segunda metade de abril, no Dia Da Terra... 




 


quarta-feira, 1 de março de 2023

A Amazônia e o Cícero : Janeiro 2023

 Quando comprei minha agenda Planner Cicero (ver Postagem do dia 1º de janeiro de 2023)  , planejava fazer um registo completo de minha viagem Amazônica , começando pelas primeiras inspirações a seu em torno e dando prioridade, durante o ano de 2023 (também citando seus antecedentes em 2022)  , a tudo o que lhe dissesse respeito. 

Quando ganhei meu 'coincidental' (mas não creio em coincidências)  Calendário de mesa da Amazônia, logo imaginei sincronizar as duas escritas. Pequeno projeto de, em meio à correria transbordante de deveres de minha vida, dar prioridade a algo puramente prazeroso, quase gratuito. 

A ideia era, inclusive , esboçar a lápis no Cicero a flora e fauna representada nos desenhos, assim como as explicações a seu respeito (que também constam do instrutivo calendário ) . Quem sabe, pouco a pouco passar para reproduzi-las em cor , quiçá - nos meus projetos mais audazes - em aquarela, enquanto me informava mais sobre os ditos cujos, de modo a  ir para minha Expedição com mais conhecimentos sobre a Amazônia. 

Só comecei a registrar o mês de janeiro em março...



... e procurei reproduzir a ave - ararajuba - a fruta - camu-camu - e o inseto - a borboleta Citherias andromeda - do mês. incluindo em meus desenhos as explicações do calendário. 

As belas folhas amareladas da agenda Cícero são difíceis de serem bem fotografadas, de modo a que aqui sejam reconhecíveis os meus desenhos e anotações em lápis tão clarinho  ...   

Que fiquem  apenas, qual esboço quase transparente abaixo apenas ,  para registro neste blog ... no papel vivo têm outra vibração significativa...  


Nestes tempos otimistas, ainda me dediquei a procurar as correspondentes fotos coloridas no Google e ainda mais algumas informações ... 

De maneira que pudesse entender o 'cenário' que  unia a ave, a borboleta e a fruta dentro de uma coerência íntima, de amneira que eu fosse , pouco apouco, tendo acesso à alma da floresta que vou visitar .  Não seria esta a melhor maneira de homenageá-la ?

Aí seguem as  fotos e as pesquisas :


ARARAJUBA

A ararajuba é um Psittaciforme da família Psittacidae.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (tupi) guarajúba = pássaro amarelado; guará = vermelho e jubá = amarelo; e guarouba = sinônimo de guarajuba e de guaruba.  Pássaro amarelo.

Características

Mede cerca de 34cm. de comprimento e pesa por volta de 255g. A ararajuba apresenta as cores da bandeira brasileira (amarela com as pontas das asas verdes), por isso é considerada a melhor alternativa para ser escolhida como Ave Nacional.

Alimenta-se de semente, frutos oleosos, frutas e flores.

Reprodução

Procura árvores altas e ocas para construir seus ninhos, dentro de uma câmara profunda que impeça a ação de predadores, como os tucanos. Nesse local, colocam de dois a três ovos que são incubados por aproximadamente 30 dias, não somente pelos pais, mas também por outros indivíduos do bando. Esses “ajudantes” colaboram ainda no cuidado com os filhotes até que se tornem adultos.

Habita a copa de florestas úmidas altas. É bastante social, inclusive no período reprodutivo, vivendo em bandos de 4 a 10 indivíduos. É justamente nas áreas de ocorrência da espécie, que se verificam os mais altos índices de desmatamento na Amazônia para formação de pastagens. Dessa forma, a perda de seu habitat é uma das principais ameaças que colocam em risco a sobrevivência dessas aves. O tráfico de aves silvestres é outro fator que contribui significativamente para redução desses indivíduos na natureza.

CAMU_CAMU

A Amazônia possui grande diversidade de frutas nativas e muitas são desconhecidas, consumidas apenas por animais silvestres. Uma dessas frutas pouco conhecidas é o camu-camu (ou caçari): a fruta brasileira que contém mais vitamina C, superando a acerola em 20 vezes e o limão em 100 vezes

Características

O camu-camu (Myrciaria dubia (HBK) McVaugh) é uma espécie silvestre pertencente à família Myrtaceae, mesma família que a jabuticaba. É uma fruta pequena, com diâmetro de 1 a 3,2 cm, de coloração vermelha arroxeada e cerca de 10 gramas (1,2). Cresce nas margens dos rios, principalmente nas épocas de cheias, na região Amazônica, cobrindo partes da Colômbia, Venezuela, Peru e Brasil. O camu-camuzeiro frutifica entre novembro e março e pode atingir de 3 a 6 metros de altura .

A fruta do camu-camu é considerada a fonte natural mais rica em vitamina C do Brasil, além de ser uma importante fonte de antioxidantes, β-caroteno, compostos fenólicos, minerais como potássio, ferro, cálcio e fósforo, e vários tipos de aminoácidos como serina, valina e leucina .

A fruta é azeda e adstringente e é mais consumida processada na forma de sorvetes, geleias e licores, compotas, entre outros . Apesar do alto valor nutritivo, é pouco conhecido no Brasil, mas já é amplamente utilizada em outros países (1). O Japão e a União Européia são os principais mercados de exportação de produtos de camu-camu, como polpa, extrato e suco. Além disso, a fruta também é muito utilizada na indústria farmacêutica, principalmente devido ao seu alto teor de vitamina C e agentes .

Benefícios à saúde

O camu-camu é considerado uma superfruta, isto é, possui alto valor nutricional devido a sua riqueza em nutrientes, propriedades antioxidantes comprovados e benefícios para a saúde (4).

A fruta é rica em vitamina C, que atua na prevenção de infecções gerais, no combate aos radicais livres causadores de envelhecimento e como auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico (5).

Não apenas a vitamina C, mas a alta concentração de polifenóis encontradas no fruto também é responsável ​​por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Ácido fenólico, flavonóides e taninos presentes na fruta são eficazes para inibir a atividade das enzimas α-amilase e α-glucosidase, que são responsáveis ​​pela digestão dos carboidratos. Portanto, é eficaz no controle do diabetes tipo II e complicações cardiovasculares associadas (6).

Diversos estudos podem ser encontrados na literatura para pesquisar os benefícios do camu-camu. Por exemplo, um estudo do INPA revelou o efeito do fruto do camu-camu na redução de gorduras e açúcar no sangue de adultos saudáveis No trabalho de Anhê e colaboradores (8), foram feitos estudos em ratos que indicaram que o camu-camu pode ter um papel no combate à obesidade: os camundongos que foram alimentados com a fruta amazônica ganharam 50% menos peso do que os ratos que não a consumiram (7,8).

 Fiquei até interessada em conseguir umas mudinhas desta frutinha tão saudável ! 


 

Cithaerias andromeda (gênero Cithaerias)

 É uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Satyrinae, encontrada no SurinameGuiana FrancesaVenezuelaPeruBolívia e Brasil amazônico, em habitat de floresta tropical. São borboletas com asas arredondadas e extremamente translúcidas, com pequenos ocelos em cada asa posterior e mancha de cor violeta com algumas pontuações mais claras.

Hábitos

Segundo Adrian Hoskins, sobre Cithaerias pireta, as borboletas deste gênero são encontradas solitárias, ou em duplas, nos recessos úmidos e sombrios das florestas, sendo de voo quase sempre crepuscular e de baixa altura. Se alimentam de frutos fermentados, caídos no solo. Pousam em folhagem seca. 

Achei esta borboleta linda , em especial por suas asas  transparentes : tudo a ver com  ninfas... 

Bom, todo estes  entusiasmado detalhadamento de um planejamento para minha viagem foi no iniciozinho de  março...  

Como veremos nas postagens seguintes (pois esta foi completada bem além do dia 1º de março ) , não consegui manter esta assiduidade de conato prévio com a Amazonia.  

Mas fica aqui a prova de minha boa intenção...