quinta-feira, 29 de junho de 2023

No Rio, na ida e na volta da viagem à Amazônia : insights

 Foi uma viagem extraordinária, cujo registro vai-me, sem dúvida, pedir muitas postagens. Mas não estou conseguindo passar minhas fotos para o blog. Problemas de saturação de espaço internético disponível no Google. Enquanto tento resolver este problema, faço um mini-registro pontual, no próprio Rio , de uma pequena simbólica que registra uma brecha essencial que percebo em meu Ser, antes e depois de minha imersão na Amazônia ... 

Primeiro , eu havia até justificado me dar tal tempo "ocioso'" - em época lotada de tarefas práticas  -  em termos de usufruir um prazer há muito tempo adiado e abrir novas possibilidades de relação entre a prática de nossa teoria do 4F ,  no ambiente da Grande Floresta. Mas era de muito mais que eu estava precisando, como perceberia ao longo do mês que transcorreu a partir daí (estou aperfeiçoando esta postagem no dia 7 de agosto ) . 

Viajei no dia 12 de junho. Já então, meu tempo está mais atabalhoado de tarefas tediosas do que consigo descrever . Minha casa continua uma bagunça , pois não tenho tempo de arrumá-la. Agora, já desejo me liberar dos muitos objetos que pertenceram à minha mãe que trouxe para casa por pura saudade, mas que não tem mais qualquer função simbólica significativa para mim ; mas devo faze-lo com respeito e cuidado para o que um dia significaram. 

Percebo o quanto estou precisando retomar uma estranha "busca de mim mesma", que inclui - mas não se restringe mais a -  meus projetos com o 4F e a meu trabalho com meus caros analisandos . Embora eu tenha também alargado meus horizontes renovando o contato acadêmico com Dan e seu grupo de palestras on-line sediado na Nova Zelândia e diversas participações em grupos por WhatsApp ( e mais recentemente ate mesmo por Instagram)  - relacionados à  defesa do patrimônio natural, da flora e fauna  e do Sossego na cidade - ainda "não é bem isto".

Mas não sei por onde dar os primeiros passos neste trajeto muito-muito Íntimo. Qual a trilha a seguir ?

Atualizo- depois de talvez  anos sem o fazer - dois pequenos calendários de mesa - presentes de uma cara  colega de doutorado e de um analisando muito querido (com quem  perdi contato ) - no dia de minha partida.  



E atualizo esta datas de novo , dia 24 de junho , no dia de minha volta da Amazônia. 



Acho que alguma coisa de muito fundamental , de muito estrutural, de Originário , foi tocado nesta minha viagem à Grande Mãe Ancestral da Vida. 

Sei, com mais Clareza, que a Trilha a seguir é a da Natureza . A Natureza da Floresta, do Primordial, do Inconsciente profundo.  

Sabendo que esta Trilha deve ser comunicar com infinitas veredas, em suas relações com a cidade e com as facetas mais triviais da existência no dia-a-dia. Grande desafio. 

Ao longo do mês que se seguiu a esta minha primeira postagem, muito desta Percepção foi-se expressando, de diversas maneiras, através de seus reflexos na vida ordinária. Exprimiu-se consistente e subterraneamente nos rumos que estive seguindo nas minhas reflexões psicanalíticas, no que escrevo ( e apresento) sobre elas,  na minha clínica, nos meus sentimentos e minhas ações em relação a meu corpo (voltei a fazer Pilates ) e a meu sitio - sede dos efeitos de Encantamento que o contato com o Primordial com frequência provoca...

Consegui dar um título às postagens que pretendia fazer durante o mês de julho : tentativa de manter um hábito (o de fazer ao menos quatro postagens  por mês no Cariocas) que mantivesse minha mente inquieta e meu coração em sobressaltos - é sempre perigosos ir além de certas Fronteiras - conectados a um mínimo de lucidez. 

E organizar seus conteúdos, muito aos poucos, dentro de uma hierarquia íntima que não seria possível descrever aqui. 

Vamos, pois,  a eles, paulatinamente. Nos ritmos graduais ditados por Leis similares às da Natureza ... pinceladas, entretanto,  pelos recursos de nossa Intuição racional - tão bem descrita por Spinoza - que distingue a espécie Humana , em busca de evolução, de outras manifestações da fonte da Vida. 


P. S. Não fiz absolutamente nenhum treino das técnicas aprendidas com o Armando , na nossa última aula antes de eu viajar. Foi uma imersão absoluta na Grande Mãe , só acrescentada do elemento artístico de uma prática mínima de aquarela ! 


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