Este final de ano está outra vez extremamente corrido e me exigindo resolver muitos problemas práticos , em especial alguns relacionados ao inventário de minha mãe e às minhas funções de sindicatura em um assunto sério - manejável, mas trabalhoso .
Preciso tanto arrumar minha casa na Cidade ! E na do Campo também surgem pequenos problemas ; uma segunda casa - como ela vem-se tornando - também tem exigências menos amenas....
E preciso esvaziar espaços em armários e na minha mente !! Deixar se irem muitos traços da passagem de minha mãe por esta terra e de meu passado em minha lembrança ...
Neste período atribulado se faz premente uma poda de árvore em meu prédio... metáfora daquela que urge ser realizada em meu coração e suas múltiplas extensões concretas.
Deve ser feita justamente na árvore que fica em frente a meu quarto , que me protegia dos olhares dos vizinhos, que escondia minhas persianas quebradas (falta de tempo para consertar!) e me trazia mato para dentro do olhar.
Eu a acompanho e fiscalizo de perto. Há algo de guerreiro e perigoso na poda e o uso da motoserra lembra o de uma espada (até no uso da bainha) , pode ferir aquele que fere. Nas pontas dos galhos mais finos arrisca-se a queda (não obstante os múltiplos acessórios de segurança utilizados ).
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